A Fundação Maeght, museu de arte moderna do sul de França, dedica uma exposição a Joan Miró. Maldoror realiza uma peça sobre a exposição e obra do pintor surrealista.
Secção: Retrospectiva
Uma curta-metragem sobre todas as facetas da basílica gótica parisiense, que tem o seu lado de catedral e de necrópole, contendo túmulos de reis franceses, do século X ao XIX.
Quatro anos depois da independência da Argélia, Ahmed Lallem providencia um palco para que raparigas do liceu, do primeiro ao último ano, falem sobre as suas vidas e sobre o futuro do seu país. Sarah Maldoror é assistente de realização deste filme.
Uma elegia ao filme perdido de Sarah Maldoror, Guns for Banta, de 1970. Este acompanhava uma mulher envolvida na luta pela independência da Guiné e Cabo Verde. Financiado pelo exército argelino, o objetivo era usá-lo como propaganda, tendo sido confiscado a Maldoror.
O 1º Festival Cultural Panafricano realizado na Argélia, em 1969, é-nos mostrado pelo artista William Klein que observa os preparativos e o sentimento de júbilo dos movimentos revolucionários de luta pela liberdade de nações africanas. As imagens do calor do momento são intercaladas com imagens de arquivo e entrevistas com escritores e activistas.
Um documentário sobre Léon G. Damas, que como Aimé Césaire, era um poeta do movimento cultural da negritude. Segundo o colega senegalês Léopold Sédar Senghor, foi o primeiro a “viver a negritude”.
A obra de Sarah Maldoror é politizada e permeada pela luta pela liberdade e pela afirmação da negritude. O filme utiliza depoimentos de Greg Germain, Maurice Pons, Suzanne Lipinska e da própria realizadora, esboçando a sua vida e o seu ativismo.
O encenador polaco Tadeusz Kantor e a companhia Cricot 2 levam a peça Wielopole, Wielopole ao palco do Théàtre des Bouffes du Nord, em Paris. Na peça, as etapas da paixão de Cristo fundem-se com um pesadelo militar.
Point Virgule é um jornal para jovens e feito por jovens. Nesta reportagem, falam sobre a edição e suas secções e textos, incluindo artigos sobre racismo.
Um filme que apresenta os testemunhos de vizinhos do poeta senegalês Léopold Sédar Senghor, e onde estes se misturam com declamações de poemas do próprio e com conversas de Senghor sobre a sua vida e carreira.
Pequeno documentário sobre René Depestre, poeta e antigo activista comunista, umas das mais importantes figuras da literatura do Haiti.
Retrato do escultor argentino Alberto Carlisky que, depois de uma vida militante e jornalística em Buenos Aires, vai trabalhar para Paris com Ossip Zadkine, escultor cubista naturalizado em França. Carlisky desenvolve, depois, o seu trabalho em nome próprio.
Abertura do Théâtre Noir de Paris, uma companhia de teatro e associação cultural criada com o intuito de providenciar um lugar de criação e um espaço de representação ao teatro de África (especificamente ligado à négritude) e das Antilhas francesas.
Wifredo Óscar de la Concepción Lam y Castilla é Wifredo Lam, um pintor e escultor cubano que fez carreira na Europa. Quando se mudou para França, em 1938, foi apoiado por Picasso. Ao longo da sua carreira, procurou dar a conhecer o espírito e a cultura afro-cubana.
Uma cidade tem o seu carácter, providenciado pela sua arquitectura. Mas esta é diversa e composta por edifícios cuja compleição é estrangeira. São esses os recantos de Paris que aqui visitamos.
O sétimo de treze meias horas que compõem um projeto enciclopédico sobre o legado da Grécia antiga no mundo. Este episódio é dedicado aos logos, à logomania, e ao universo da dialética.
Filme dedicado a Toto Bissainthe, a cantora haitiana que Sarah Maldoror também filmou anteriormente. Aqui, a magia do cinema é convocada e revisita-se o cinema dos irmãos Lumière e de outras figuras que marcaram a sétima arte. Com participação do actor francês Luc Saint-Eloy.
Peça cuja narrativa incide sobre a revolta de um homem contra a escravização do seu povo, filmada no Musée de l’Homme, em Paris. Com performances de Gabriel Glissant e Sarah Maldoror.