Rafa pressente uma despedida eminente, lembrando lugares passados, encontros e conexões fátuas.
Secção: Novíssimos
Todos os sábados, este caçador parte em busca de uma presa. A tradição é interrompida por uma novidade: encontra algo sobre o qual nunca tinha disparado. Não o querendo deixar para trás, trá-lo para casa, que é imediatamente invadida pelo caos do novo companheiro.
Ele chega a casa de olhos em lágrimas. Ela faz o jantar sem fazer caso da distância que se criou. Mas não estão realmente prontos para desistir de a tentar colmatar. Talvez se encontrem a meio caminho.
Uma animação que mostra como um Ser, indistinto mas colorido, saiu de um poço para iniciar uma viagem sem um destino perceptível. Os cenários transformam-se e a trama adensa-se.
Um filme que junta imagens de arquivo, digitais e de 16mm para construir uma viagem em torno de rituais, de sonhos eróticos e do som do papel a ser moldado.
Um filme que é o culminar de sete anos de filmagens, com imagens intimistas e abstratas, que captam o detalhe e o grande plano. A des- e re-contextualização destas imagens cria uma sinfonia.
A adolescência é um momento limbo, saltitando algures entre a infância e o ser adulto, sempre no limiar de algo: do final das aulas, do verão, do início da vida. Enquanto se espera, passa-se o tempo, conhece-se alguém, faz-se uma festa.
Um acontecimento íntimo desencadeia imagens do presente que falam sobre o passado e imagens do passado que falam sobre o presente: as histórias repetem-se em “O Despiste”.
Durante 5 anos, sete amigos filmaram as suas vidas, em conjunto e separados. Eram colegas na Escola de Cinema, mas o tempo levou-os por caminhos distintos. “A Casa e os Cães” surge da revisitação desse extenso arquivo que múltiplas câmaras e olhares foram compondo. A casa que partilharam durante um ano já não existe, foi tomada pela especulação. Restam as imagens. Um filme feito a várias mãos (e realizado pelas estreantes Margarida Meneses e Madalena Fragoso) que é uma reflexão acerca do modo como lidamos com a produção de imagens hoje em dia.
Em “História da Noite”, um casal de idosos tem de deixar a sua casa e propriedade para trás para começar uma nova vida, perto da sua filha.
“Há Dias Assim” é uma animação autobiográfica baseada nas rotinas que surgem quando se vive numa grande metrópole: feminismo, veganismo, capitalismo e solidão.
O sonho do André é participar nos jogos olímpicos, na modalidade de ténis de mesa. Quando percebe que nunca vai conseguir, decide fazer algo inusitado.
A relação entre uma mãe e o filho, que vivem num veleiro, é perturbada pela chegada ao porto dum grupo de jovens que faz uma festa na embarcação adjacente. A mãe percebe que o filho vê neles uma promessa duma adolescência que nunca teve.
Em “Corpo”, uma mulher vive numa pequena aldeia, um lugar remoto onde o tempo parece não passar. Entre o luto e a solidão, deambula perdida por espaços desabitados.
Em “Tu. Tu. Tu”, Marcelo Tavares reflecte sobre os pensamentos de quem está a estudar cinema longe de casa.
“Ocupa” é inspirado no movimento Dada e no non-sense e defende o absurdo, a incoerência, a desordem e o caos.
Em “Incomum”, conhecemos Marco que joga ténis para evitar a depressão do pai que passa os dias em casa. Mas a sua rotina altera-se quando conhece Rita.
Eloísa convida o seu grupo de amigos para jantar e passar a noite em sua casa, com o objectivo de lhes apresentar Alexandre. A chegada deste elemento estranho, ameaça a suposta união entre eles.