Quando a identidade de género não coincide com o género que foi atribuído à nascença
Pais e filhos, professores • 90’
Dia 3 de setembro (quinta-feira às 18:00) na Biblioteca Palácio Galveias, Sala Polivalente
Entrada Livre (limitada à lotação da sala)
A curta metragem Beleza, de Christina Willings, um documentário sobre cinco crianças não binárias, será o ponto de partida para o debate sobre “Quando a identidade de género não coincide com o género que foi atribuído à nascença”. Serão vários os convidados para o debate que aborda este tema focando a transição social na família e ambiente escolar. Para este debate contamos com o apoio da AMPLOS (Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género).
O filme Beleza, passa em sala na sessão de curtas metragens Levantar a Voz! + 12 anos* 43’
Sáb. 11h30 – 29 de Agosto – Cinema Ideal
Sáb. 11h15 – 5 de Setembro – São Jorge Sala 3
Convidados para o debate (com apoio da AMPLOS):
Moderação do debate
Margarida Moz – Programadora de curtas metragens do festival IndieLisboa e Directora da Portugal Film.
A concluir o doutoramento em Antropologia Social na área de família, género e sexualidade, tem nos últimos anos conciliado a vida académica com o cinema. Começou por trabalhar no Festival de Cinema Gay e Lésbico (antiga designação do Queer Lisboa) tendo passado por outros festivais, mostras e produções cinematográficas onde desempenhou as mais variadas funções. Para além de professora convidada de antropologia na ESEL, é programadora de curtas metragens do festival IndieLisboa desde 2012 e em 2014 assumiu a direcção da Portugal Film, agência para a internacionalização do cinema português, que nos últimos anos muito tem contribuído para a forte presença de filmes portugueses nos mais importantes festivais de cinema internacionais.
André Tecedeiro
(n. 1979)
É artista plástico e poeta.
Licenciado em Pintura pela FBAUL e mestre em Artes Visuais pela UE. Frequenta o mestrado em Psicologia dos RH na FPUL.
Publicou Rebento-Ladrão (Tea for One, 2014), Deitar a Trazer (Douda
Correria, 2016), O Número de Strahler e A Arte da Fuga (Do Lado Esquerdo, 2018 e 2019). Outros poemas estão dispersos por revistas literárias e antologias. Em 2019 foi tema de uma sessão do Clube dos Poetas Vivos, (Teatro Nacional D. Maria II) e de uma leitura encenada do ciclo Da Voz Humana.
É um homem trans e ativista LGBTQ.
Margarida Lima de Faria
Socióloga. Doutorou-se em Estudos Museológicos na Universidade de Leicester. Atualmente é investigadora do ISA – Instituto Superior de Agronomia – na área da Sociologia Rural em regiões tropicais. Abraçou a causa dos direitos LGBTI quando soube que uma das suas filhas era lésbica. Fundou, com o seu marido a AMPLOS, uma associação de pais de LGBTI. Desde 2009 tem trabalhado com famílias de pessoas LGBTI e tem está ativamente envolvida na luta contra a discriminação e pela defesa dos direitos LGBT na legislação portuguesa. O trabalho da AMPLOS tem-se alargado à intervenção em meio escolar e a nível comunitário. A AMPLOS está atualmente preocupada em alargar a sua ação à defesa dos direitos de crianças de género não normativo pela defesa de ambientes escolares seguros, e de género neutro, que possibilitem a livre expressão destas crianças. Foi também vice-presidente da associação FDS – Familias por la Diversidad Sexual – que reúne associações de pais de 22 países da América Latina, Espanha e Portugal de 2013 a 2016. Atualmente é secretária geral da rede europeia European Network of Parents of LGBTI persons – ENP.
Rui Ferreira Carvalho