10 SEXTA, 22:30, CASA INDEPENDENTE, 6€
Adelaide Ferreira, As Gaijas, The Dirty Coal Train, Anarchicks, Panelas Depressão, Clementine, Decibélicas, Matriarca Paralítica, Aurora Pinho e Ela é uma Banda (concerto)
Candy Diaz (dj set)
Filme relacionado: Ela é uma Música, de Francisca Marvão
Hoje celebramos o rock no feminino num concerto que reúne várias gerações de algumas das mulheres que fizeram e estão a fazer a história do rock em Portugal. Cada banda ou artista passará à vez pelo palco numa noite imprevisível e histórica.
Adelaide Ferreira
Adelaide Ferreira iniciou a sua carreira artistica no teatro apoz frequentar o curso de formaçao profissional de teatro , no Teatro Garcia De Resende, em Evora. Estreou se enquanto atriz, no Teatro Aberto onde permaneceu tręs anos.
Em 1981 editou o seu primeiro sucesso nausica o tema “Baby Suicida” onde? se estreia tambem como compositora em parceria com Luis Fernando. Seguiram se sucessos como ‘Bichos, “transito,”A tua noite”.
Participou em 1984 no Festival da Cançāo na RTP e nesse mesmo ano conquita um honroso segunfo lugar no festival OTI perante milhőes de pessoas.Em 1985 ganha oFestival da Cançāo. Em 1987 grava um album de onde surgiria o incontornavel tema, Papel Principal, que se tornaria um exito Pop que atravessa geraçőes, ate hoje.
Em 1989 grava “Amantes e Mortais”um disco ,onde se afirma como a cantora de Hard Rock que é e sempre foi. Deste cedo, destaca-se para além de outros, o tema “Dava Tudo” , onde participou como compositora e autora, uma vez mais; esta balada tornou se muito popular, ate aos dias de hoje. Segue se o CD de Hard Rock ‘O Realizador Esta Louco” em 1998, depois de ter sido mãe e a pedido de muitos fãs, grava o album ” Do Baladas”, que vendeu cerca de 40.000 exemplares.
Seguiram-sese os albuns ” Sentidos”, “Mais forte que a paixāo”, Esqueço me de te Esquecer”.
A par dos concertos, Adelaide dedica se actualmente a compor. Prepara o seu regresso com composicões da sua autoria.
Panelas Depressão (Punk Carnavalesco)
Teclado/Guitarra: Cinthia Depressão Bateria: Patricia Depressão
Voz: Cristiana Depressão / Acordeão/Voz: Eva Depressão/
Baixo:Yo Depressão
Ingredientes:
250 ml de rock n’roll
2 g. de techno desbarato
30 cl de punk carnavalesco
500 g de chumbo pesado biológico
confusão qb
e erotismo a gosto
Modo de preparação:
Juntar todos os ingredientes na panela depressão. Coloque a panela em lume brando e agite um pouco até levantar fervura. Servir bem quente. Bom apetite!
Ela é uma banda
Vieram de todo o lado, conheceram-se num ringue de boxe em Mem Martins e improvisaram uma música para um filme. São muitas, com nomes e instrumentos que se duplicam e a pica do rock que as une. Ela é uma Banda é a banda relâmpago do rock português; 13 músicas em palco e uma viagem ao espaço.
Clementine
Clementine é o fruto de uma longa amizade e desejo de criar e trabalhar em conjunto de Frankie Wolf (Shelley Barradas) e Lena Huracán (Helena Fagundes). Tendo colaborado anteriormente em projectos como The Dirty Coal Train ou Vaiapraia e as Rainhas do Baile. Frankie Wolf (baixo e guitarra) e Lena Huracán (bateria) decidiram iniciar em Janeiro de 2015 a sua prórpia aventura na composição de canções. Nesta epopeia, estas heroinas dedilham o dinamismo criativo DIY, a filosofia do Riot Grrrl e anos imbuídos em projectos pós-punk e garage. Sem falar da experiencia de Huracán nas bandas de rock alternativo brasileiro Biônica e Lava. No final de 2015, os seus primeiros concertos revelam-se uma verdadeira algazarra punk que se aloja na memória de quem os assiste. Através das Bobadela Demo Sessions, um primeiro registo composto por cinco faixas lo-fi, observamos episódios autobiográficos, um forte sentido de humor e preocupações políticas entrecruzam-se em temas directos na sua entrega, como pede a tradição do rock N’Roll. O seu primeiro disco foi produzido por Gonçalo Formiga (Cave Story) e pela própria Lena Huracán.
DIRTY COAL TRAIN
The Dirty Coal Train são um power trio de instrumentos amaldiçoados que debitam decibéis de inspiração no DIY do punk, no garage dos 60 e no cinema de série B onde coabitam com monstros, vampiros, psicopatas, ovnis e demais parafernália.
Depois de cinco álbuns, uma compilação, splits com outras bandas e cinco singles promovidos com datas pela Europa e América do Sul, a banda começa agora a sua tour de promoção a “Primitive” disco que marca o regresso à produção rock mais crua e imediata depois da aventura sonora de “Portuguese Freakshow”. Gravado em São Paulo, Brasil num registo quase “ao vivo em estúdio” com o grande Luís Tissot (guru do garage punk brasileiro) e novamente lançado em parceria com a Groovie Records mas desta vez junto com a Hey Pachucho! records e Vinyl Experience.
Garage Punk com Surf & rock & roll nu, cru e directo como o género exige!
GAIJAS
As GAIJAS são um projecto iniciado em finais de Outubro de 2014, num formato de tributo ao rock puramente no feminino. Desde esta data que estão activas, e percorrem o país de norte a sul espalhando uma energia contagiante e rebelde com a sua eclética escolha de temas. Sofrendo varias alterações de membros desde o inicio as GAIJAS chegam ao requinte e a um equilíbrio de grupo, com a formação actual e com uma nova direcção no seu percurso, o composição de temas originais. Já com alguns temas na calha e prontas para gravar o seu primeiro álbum, no final do ano 2019. Em finais de Abril de 2019 para abrir o “apetite” lançarão dois temas de sua autoria cantados em português para as rádios “É Como É “ e “Slide”.
Ana Teresa Rodrigues : Voz
Mariana Rosa : Guitarras
Raquel Narciso : Baixo
Sónia “Little B” Cabrita : Bateria
Filipa Amaro :Guitarras (2014 a 2016)
Penthy Roussies : Baixo (2014 a 2016)
MATRIARCA PARALÍTICA
Matriarca Paralítica foi parida numa quente noite de Outubro à porta de um pequeno bar em Los Anjos.
Baixo, guitarra, bateria e distorções vocais para fazer da inadequação social uma celebração eléctrica.
ANARCHICKS
As Anarchicks surgiram no final do verão de 2011. O seu primeiro EP, Look What You Made Me Do, viria a ser editado em 2012.
O ano seguinte ficaria marcado pelo lançamento do álbum de estreia, intitulado Really?!
No verão de 2013 subiram ao palco principal do festival Super Bock Super Rock. Ainda nesse, ano as Anarchicks realizaram inúmeros concertos, de entre os quais se podem destacar a primeira parte das Cansei de ser Sexy em Lisboa e a actuação no Festival Masculin/Feminin, em França, onde partilharam o palco com Peaches.
A nível das actuações internacionais, 2014 tornar-se-ia no ano de consagração para as Anarchicks. Em maio foram convidadas para participar em Paris nas comemorações do Dia Internacional da Mulher e no verão participaram ainda no Theather der Welt, realizado na Alemanha.
Em finais de 2015 lançam o EP We Claim The Right, e em 2016 editam o seu segundo álbum de originais, We Claim The Right to Rebel and Resist, recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica.
Em 2017 editam o EP Vive la Ressonance. Já em 2018 lançam o single “No Friend” e subiram ao palco de festivais como Faro Alternativo 8 e Sons na Areia bem como realizaram a primeira parte da banda Norte Americana L.A. Witch no Sabotage Club.
Com uma grande experiência ao vivo, as Anarchicks apresentam um espectáculo enérgico e dinâmico que nunca deixa o público indiferente.
AURORA PINHO
Aurora Pinho, é uma artista e música.
Desenvolveu “UTERO”, “HETEROPTERA”, “AURORA DE AREIA” e “RAVE IN A CAVE”.
Trabalhou com vários artistas, salientando Teatro Praga, João Pedro Vale, Filipe Sambado, Vaiapraia, António Onio, Cyril Viallon, Odete, Né Barros, Marco da Silva Ferreira, Moullinex, Joclécio Azevedo entre outros.
Em 2013 concluiu o curso em dança contemporânea no Balleteatro (Porto).
Em paralelo, trabalha como modelo.
DECIBÉLICAS
As Decibélicas são um conjunto musical experimentálico constituído por cinco ou mais elementos humanos venusianos diversos que, sem cuidado nem à estética nem à métrica, exploram os meandros da espacialidade musico-temporal do Poço Metafísico Augusto Bimilenar e Muy Singelo de Braga, numa tentativa produtivamente fútil de expressar a sua condição sistémica e/ou emocional. Serão vistas nos locais habituais e são muito simpáticas, mas cuidado!… Algo de inesperado poderá acontecer…