Um filme que funciona como metáfora para a precariedade laboral de uma geração representada por três amigos. Um deles, que vai sobrevivendo com biscates, encontra Ivo, um amigo que parece completamente catatónico ou sonâmbulo. Começa, assim, uma saga para o ajudar.
Tiago Rosa-Rosso recupera a personagem (e o ator) da curta, Deus Dará (2013), e a estrutura narrativa de Despedida (2015): três homens, um mudo, dois conversadores. Assim, Catatonia prossegue a denúncia sobre a precariedade laboral e junta ao retrato geracional a teatralização e o jogo lúdico das palavras que vem caracterizando os seus filmes posteriores. Uma cândida fábula absurdista onde se literaliza o “peso morto” dos desempregados numa sociedade capitalista. (Ricardo Vieira Lisboa)
Tiago Rosa Rosso was born in Lisbon in 1984. His body of work unfolds in films with an approach on political and social questions from a class perspective, through absurdity and humour, and films where the director aims to simplify the cinematic language and aesthetics, moving almost towards formal abstraction. His films have been regularly shown in competitive sections of several international and national festivals. In 2017, part of his work was in retrospective at the Gulbenkian and Portuguese Cinema cycle.