Ver com os as mãos. Uma fotografia foi tirada por alguém no dia da independência da Tunísia, em 1956. Neste filme premiado em Roterdão, Bahri mostra-nos essa imagem, opaca à luz, mas revelada, pedaço a pedaço, pela coreografia e movimento de umas mãos.
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Um filme que se desdobra pelo toque mágico e exploratório da imagem como peça, onde as mãos se tornam sombras vivas, reveladoras de mais imagem que também é memória, fazendo-nos descobrir figuras humanas e andar para trás no tempo. Imagem permeável, transparente, de alta sensibilidade ao gesto; um gesto que vai criar a intimidade de um momento breve, delicado e singularmente háptico: “Tocar é ver”, diz-nos Ismaïl Bahri. (Carlota Gonçalves)
Um filme que se desdobra pelo toque mágico e exploratório da imagem como peça, onde as mãos se tornam sombras vivas, reveladoras de mais imagem que também é memória, fazendo-nos descobrir figuras humanas e andar para trás no tempo. Imagem permeável, transparente, de alta sensibilidade ao gesto; um gesto que vai criar a intimidade de um momento breve, delicado e singularmente háptico: “Tocar é ver”, diz-nos Ismaïl Bahri. (Carlota Gonçalves)
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