10 sessões de curtas metragens em competição internacional

A competição internacional de curtas metragens integra 49 filmes divididos em dez programas. Numa perspectiva de acompanhamento do crescimento dos realizadores que passam pelo IndieLisboa saúda-se o regresso de cineastas premiados no festival como Kiro Russo (Nueva Vida), vencedor do grande prémio de curta metragem em 2011, Filipe Abranches (Chatear-me-ia morrer tão joveeeeem…), prémio de melhor realizador português de curta metragem em 2009 e Réka Bucsi com o seu muito aguardado novo filme Love, depois de na edição de 2015 ter ganho a menção de melhor animação. Repetentes são também Maria Alché (Gulliver) e Pedro Peralta (Ascensão), enquanto que Leonor Teles e o seu filme militante Balada de um Batráquio e Mónica Lima (Viktoria), regressam ao IndieLisboa, mas pela primeira vez na competição Internacional. Destaque ainda para filmes que abordam e reflectem, com pontos de vista originais e audazes como só o cinema permite, sobre temáticas actuais e próximas como a questão dos refugiados que aguardam lentamente por uma nova vida em Tout le monde aime le bord de la mer, de Keina Espiñeira, os atentados em Paris em Nos champs de Baptiste Ribrault, o conflito norte coreano por The Reflection of Power de Mihai Grécu ou o perigo que se esconde atrás do anonimato dos comentários online em Rate Me de Fyzal Boulifa. Como a amplitude de temas e géneros é uma das constantes do festival existe também espaço para filmes que ousam provocar e nos divertem através do seu sarcasmo e ironia como os totós de Retarded 2 (Lucas Doméjean), a interpretação de Thunder Road de Bruce Springsteen durante um funeral em Thunder Road, de Jim Cummings, ou um filme feito com um loop infinito de John Travolta a cantar no filme Grease em Craving For Narrative de Max Grau. I got chills, they’re multiplying And I’m losing control ‘Cause the power, you’re supplying It’s electrifying!