As crianças não são previsíveis e os nossos filmes também não

Este tem sido o mote das últimas edições do IndieJúnior. O espírito mantém-se: mostrar filmes que são divertidos, interessantes, que estimulam a imaginação e o crescimento de uma forma invulgar. Como se diferenciam dos outros? Não podem ser vistos nas salas de cinema durante o resto do ano, ou na televisão, e podemos considerá-los experiências únicas e irrepetíveis. Yara Kono (Planeta Tangerina) é a ilustradora convidada a criar a imagem do IndieJúnior 2016: “o corvo é o símbolo do festival e a figura central da imagem do cartaz deste ano. Há três níveis de informação com uma paleta de cores que as distinguem, e uma quase subliminar, porém intencional, ordem de leitura: para os elementos que merecem a sua visibilidade numa primeira leitura, o verde, para os elementos mais abstratos (entre alguns mais figurativos), o amarelo, para os elementos que representam o movimento, a imprevisibilidade das crianças, o vermelho.”.