Quem nunca viveu antes da revolução, não conheceu a doçura de viver. A célebre frase de Talleyrand (que se referia especificamente à Revolução Francesa) é citada em epígrafe nesta segunda longa metragem de Bertolucci, à qual também serve de título. O filme é a história da educação sentimental de um jovem burguês de Parma, às voltas com um envolvimento sentimental incestuoso com a tia e com a relação com o seu mentor intelectual, um pensador mar¬¨xista. Um filme ao mesmo tempo confessional e intelectual, magnificamente realizado, talvez a obra-prima do realizador, então com 24 anos.