Charlie Lyne andou nas bocas do mundo por ter sujeitado dois membros da British Board of Film Classification à tortura de assistirem a um filme com mais de 10 horas em que se vê apenas tinta a secar. Este filme de protesto, contra as práticas de censura e exploração desse organismo, tem pouco que ver com o que Lyne ensaia em Fear Itself: uma reflexão sobre as formas do medo a partir da montagem de dezenas de excertos de filmes pré-existentes. Uma montagem feita à imagem do que Lyne fizera com o género do teen movie em Beyond Clueless.