Dois rostos a preto e branco separados e ligados pela montagem.
Secção: Silvestre
Uma série de brinquedos trocam olhares sedutores.
A 28 de Maio de 2001 em Orléans, os presos deram um concerto para os espectadores do exterior.
Um edifício perfura o tempo e o arquivo na paisagem de Hiroxima entre 1914 e 2006.
Uma vida propulsionada a medicamentos: a medicina faz-nos continuar em frente.
Matkormano combinava as grandes religiões, dominava a alquimia e tinha muitos discípulos, até que, em 1968, a sua estátua mágica desapareceu, assim como os seus dois filhos.
Numa dialética entre espectáculos televisivos remisturados e as nuvens brancas sobre um céu azul, ouvimos, em Mad Ladders, a voz de um profeta louco anunciando a destruição.
Pegava no teu braço e partíamos juntos: não importa para onde, não temos nada a perder.
Roberto Minervini é um cineasta nascido em Itália mas radicado nos Estados Unidos que se tem dedicado a documentar as vidas de quem caminha no lado errado da sociedade. Esse “outro lado” tem neste seu mais recente documentário vários rostos: veteranos de guerra, toxicodependentes, adolescentes desencaminhados, jovens mulheres, futuras mães e idosos que não perderam o desejo de viver. Um mosaico de histórias que vai ao âmago da América real.
A beleza existente na pornografia recorda-nos do amor, da solidão e do silêncio.
Les barbares retrata o confronto entre a classe política e todas as outras.
Benoit, de 14 anos, muda-se do campo para a cidade de Paris. Logo no primeiro dia de aulas as coisas correm pelo pior e ele é excluído do grupo dos populares, acabando por só se dar com três rapazes geeks. Apesar disso o seu coração não deixa de desejar Johanna. Na senda do melhor cinema teen norte-americano, Le nouveau do conhecido actor Rudi Rosenberg, segue as pisadas dos mestres do género, John Hughes e Howard Deutch.
Le bois dont les rêves sont faits marca o regresso ao festival da cineasta francesa Claire Simon, heroína independente do IndieLisboa 2014. Este documentário tem na sua base uma intenção simples: filmar a fauna e a flora do parque Bois de Vincennes, onde a cineasta encontra uma versão recriada da Natureza em plena cidade de Paris. Lá, a câmara de Simon descobre um Estado natural, o paraíso redescoberto, um Templo onde os nossos valores ganham um estatuto divino: Saúde, Beleza, Amor, Felicidade, Paz, Silêncio, o Sentido da Vida.
Vincent tem quinze anos e vive com a sua mãe, que lhe diz que este não tem pai. Mas Vincent não acredita. Não pode acreditar. Por isso, inicia uma investigação por sua conta. O norte-americano naturalizado francês Eugène Green filma esta comédia contemporânea baseada numa muito particular releitura de motivos bíblicos. Green mantém-se aqui fiel ao estilo que o caracteriza: diálogos em tom declamatório dirigidos à câmara, trabalho de composição milimétrico e um gosto erudito pelas outras artes (música clássica, pintura e fotografia).
Oito retratos, oito sonhos, oito fugas.
A força do mar amansa as almas e reaviva o passado: em La Terre Penche um homem regressa, uma mulher sonha, um amigo desaparece e a comida tailandesa é uma delícia.
Sobre a sensiblidade dos agentes de polícia.
L’aquarium et la nation, novo filme de Jean-Marie Straub, é de uma simplicidade estonteante: uma interrogação sobre a percepção e a representação a partir de Malraux – a política e a poética.