Uma meditação sobre o amor e a saudade. O filme é ambientado na bela paisagem de Hokkaido, no Japão. Um rapazinho extravagantemente vestido com um fato de macaco procura o amor perdido. Melancólico, lírico e vago, este filme incorpora as características de um haiku japonês.
Secção: Laboratório
Life Inside” é sobre o espírito de mudança. “Filmei árvores em quatro estações diferentes enquanto estive a viver um ano em Filadélfia. Como mudam elas? Porque mudo eu com elas?” “
Cinco pessoas nos seus ambientes quotidianos contam histórias de que nunca tiveram experiência pessoal. Contos de pessoas envolvidas em tráfico de mulheres. Falam de exploração, violência e força. Falam de realidades que aconteceram e que podem ter acontecido nos lugares mostrados.
Nos confins de um mar gelado, um barco aproxima-se de terra. Veêm-se sair silhuetas humanas, parecem estranhas. Do seu imutável mundo, o gelo, as pedras e os animais da Gronelândia testemunham a chegada dos cientistas que vêm no Verão para os estudar.
Uma mulher está a ser vigiada na sua cozinha e os seus pensamentos e desejos estão a ser observados.
Explorando a vida de um nómada moderno, segue-se o percurso de Jim Lee durante a viagem em que ele atravessa a realidade britânica em mudança. O filme foi concebido a partir de imagens em Super 8mm recuperadas de vários pontos do Reino Unido. Lost & Found” conta a história única de um homem esquecido pela sociedade, com uma assombrada banda sonora, da autoria dos realizadores.
O título do filme identifica com precisão, mas de forma abstracta, um local em África. Descobrimos um sítio que parece uma ruína arqueológica, mas cujas imagens revelam ser o trabalho de dois operários.
Aaron Levy é um curador de arte em Filadélfia, EUA. É totalmente dependente da tecnologia. No filme reflecte sobre a sua própria relação com as máquinas e leva-nos numa viagem através da memória e da sensibilidade contemporânea. Este filme integra uma série de curtas-metragens documentais, Balada da Dependência Tecnológica. É baseado em improvisações a dois, sem equipa.
Um jovem empregado numa garagem, com chapéu e impermeável, e braços compridos, orienta os carros para uma ou outra saída. A precisão da operação parece-se à coreografia de uma dança poderosa. O carácter das imagens e a composição musical eliminam as fronteiras, os mundos exterior e interior fundem-se.
Uma jovem de olhos brilhantes, Alhelí, procura linhas invisiveis onde se encontra a si mesma num estranho e a sua própria morte num lugar longínquo.
O diário filmado do jogador de futebol Vikash Dhorasoo,durante o Campeonato do Mundo 2006 na Alemanha… Substitute é um filme a partir das perspectivas do jogador da selecção francesa Vikash Dhorasoo e do escritor e músico Fred Poulet. Filmaram ambos com uma câmara Super 8mm: um, a sua experiência diária crescentemente frustrante como jogador suplente da equipa tricolor; o outro tudo o que aconteceu durante as suas viagens pela Alemanha e no interior do estádio durante todos os jogos da equipa francesa.
Sombras – Um Filme Sonâmbulo” conta-nos a história de um homem silencioso, de instinto vulcânico e visionário. Vive num velho casarão com a empregada e o motorista. Um dia de manhã, depois de acordar de um longo sono, sai de casa e de carro, percorre diversas estradas e caminhos. Acossado por vultos e fantasmas transcendentes, o seu espírito vagueia disperso por entre a densa bruma de uma floresta. A sombra deste homem leva-o a imaginar personagens, espectros desgrenhados que passam fantasmagoricamente pelo mundo e vivem, para sempre, nos seus actos e palavras‚Ķ
Um retrato de Jake Williams ‚ que vive sozinho no interior da floresta em Aberdeenshire, Escócia. Tem sempre muitos trabalhos ao mesmo tempo, raramente deita nada fora, é um tocador de mandolim, e compôs muito há muitos anos. Tem um sentido do tempo diferente da maioria das pessoas no século XXI.
Uma mulher, a deprimente idade de 24 anos. Ela divide os seus afazeres quotidianos em três espaços. (Realidade-Quarto, Ideal-Floresta, Sonho-caminho do Bosque).
Ontem Estel aderiu ao programa juventude militar JROT… hoje está a andar por aí com os amigos.
Vista à luz das suas costuras, uma colecção de paisagens das décadas 1960-70 ‘National Geographic’ invoca um romantismo obsoleto actualmente distribuído para propagar o individualismo do mar ao mar brilhante; as imagens dos slides deformam-se no sentido de um sinal de socorro branco e luminoso.
Terence Davies escreveu e realizou um documentário que é sobretudo um poema cinemático sobre a sua cidade-natal, Liverpool. O realizador britânico de Distant Voices, Still Lives montou uma bela peça auto-biográfica, que ele próprio narra para responder a uma encomenda de Liverpool, Capital Europeia da Cultura em 2008. É na década de 50 e na seguinte, de 60, que Davies se centra para mostrar, através de imagens de arquivo, a cidade da classe operária onde cresceu, temente a Deus ao mesmo tempo que descobria a sua homossexualidade. O registo varia entre o pessoal e o universal, mostrando as mudanças trazidas a Liverpool pela passagem do tempo e comentando ainda com acidez episódios da vida família real britânica e da igreja católic, combinando as imagens e a banda sonora de forma inventiva (numa sequência de um concerto de uns Beatles afónicos no The Cavern Club é Mahler que escutamos na banda-sonora).
Este filme é um bombardeamento de imagens com música do performer egípcio Abdel Basset Hamouda. O filme toma como premissa o facto da experiência inconsciente das imagens ser mais importante que as próprias imagens.