Dima Dubson seguiu o seu amigo Adam Green durante dois anos, tendo acesso a todos os aspectos da extraordinária vida, pública e privada, do multi-facetado artista. Enquadrada pela digressão europeia de Green, a narrativa episódica do filme leva-nos para trás e para a frente no tempo. Uma exploração crua e cândida da arte, fama, acaso, drogas, amor, disfunção romântica, privacidade e honestidade.
Secção: IndieMusic
Com a maravilhosa idade de 70 anos, ela começou a gravar e a lançar a sua própria música. Sete anos depois tinha 59 álbuns e mais de 600 canções – uma excêntrica miríade de composições que ficam no ouvido. Chama-se Sigrídur Níelsdóttir. Este é um tributo cinematográfico à sua criatividade, por três músicos e artistas que inspirou.
Os Mogway foram para Itália, tocar num festival em Agosto de 2008. Mas eles não contavam ter na audiência, Adelia, a avó da organizadora do concerto, entre a sua plateia de fãs,
Em memória de Alfredo Fazia Parallax Sounds explora a íntima conexão entre a música e a paisagem urbana de Chicago, trazendo-nos entrevistas com músicos que contribuíram para moldar a vibrante cena musical underground da cidade nos anos 90 e que continuam a fazer um trabalho criativo e relevante nos dias de hoje: Steve Albini, David Grubbs, Damon Locks, Ken Vandermark e Ian Williams. Através de discussões que abrangem a arte, a política e as diferenças entre a condição do artista na América e na Europa, os realizadores ajudam-nos a entender como diferentes artistas reagem ao mesmo ambiente e que traços comuns podem existir para unir uma produção artística tão variada.
Peaches Does Herself é a continuação sobre outra forma da personalidade musical da artista canadiana. O filme é fruto de um espectáculo concebido por Peaches como um musical da Broadway, mas com muito mais sexo e rock’n’roll, onde podemos ouvir temas como Set It Off, Lovertits, Diddle My Skittle, I U She, Shake Yer Dix e Fuck the Pain Away. Com um elenco recheado de personagens raras, trata-se de uma apresentação no habitual registo provocatório do seu trabalho e da sua presença em palco. A sua inspiração vem tanto de Rocky Horror Picture Show como das coreografias de Gene Kelly e Fred Astaire. Excessivo, transgressivo, queer e muito divertido.
Filmado durante os meses culminantes do mais rigoroso ano de digressão do aclamado cantautor, Andrew Bird corta a meta de Dezembro na sua cidade natal de Chicago ‚ febril e de muletas devido a uma lesão de palco. Fever Year é o primeiro retrato da precária técnica de looping multi-instrumental de Bird e apresenta actuações ao vivo.
No labirinto das ruas de Lisboa, Lisboa Orchestra reúne os destinos cruzados de indivíduos que se expressam pelo som. Esses caminhos que normalmente não se encontram, fazem-no no filme pelo prisma da música. O filme toca o sino da Igreja de São Vicente em concerto com os acordes barrocos de um tocador de órgão, o barulho dos carris do famoso eléctrico amarelo, o ritmo do ¬´kuduro¬ª pelo baterista da banda Orelha Negra, o encaixe de peças de dominó num café na Mouraria, um cantor de fado numa festa em Alfama e ainda a voz de um jovem rapper de origem angolana no subúrbio norte da Amadora. Juntos, eles compõem uma música fusional e hipnótica improvável e constroem um novo tipo de orquestra.
O compositor holandês Simeon ten Holt foi reconhecido internacionalmente em 1979, com a sua obra para quatro pianos Canto Ostinato. Ramon Gieling já realizara filmes sobre o seu trabalho. Agora procura revelar o mistério do poder universal da música, produzindo uma resposta multifacetada relativamente ao que nesta peça toca tão profundamente as pessoas.
A música de Paul Simon agitou o ambiente político sob céus africanos no final dos anos 80. O seu histórico álbum Graceland vendeu milhões e ainda assim reuniu opiniões divergentes sobre os limites do comércio, da arte, da política. Nos 25 anos do seu lançamento, o artista regressa à África do Sul para um reencontro que traz fantasmas do passado e relembra o contexto polémico da época em que saiu, tendo Simon sido acusado de ir contra as Nações Unidas nos seus esforços de acabar com o regime de apartheid. Músicos como Quincy Jones, Harry Belafonte e David Byrne prestam também testemunho, numa reflexão sobre a responsabilidade do artista na sociedade.
Lendário produtor de música (Lennon, Harrison, the Ramones…), escritor de canções (You’ve Lost that Lovin’ Feelin), acusado de homicídio, Phil Spector é longamente entrevistado. As imagens de arquivo dos seus maiores êxitos (The Righteous Brothers, Tina
Os Terrakota atingiram o topo do mundo. Este documentário celebra os dez anos da sua carreira e a descoberta de um novo continente. Tratou-se de um passo novo e fundamental para a banda: era irresistível acompanhar a viagem. Com uma câmara de bolso HDV,
John Lennon foi um talento criativo que inspirou um legado de canções que definiria os anos 1960. “All ou Need Is Love” segue a vida de John, a sua carreira com os Beatles, o momento em que se apaixona, e aquele que o leva ao encontro da sua trágica morte
A música disco constitui um fenómeno cultural, para fãs e não fãs, pelos temas, roupas, coreografias. Mas antes que a febre se concretizasse, a sua forma foi pensada como subversiva e há muito a dizer sobre ela para além da superfície. Kastner oferece-nos um estudo em modo sátira, cheio de humor, dando voz aa este estilo musical como cultura de protesto e movimento de libertação dos marginalizados da sociedade americana: afro-americanos, mulheres e homossexuais. Entre passos de dança e fatos brilhantes, havia uma luta importante como mensagem principal. O realizador entrevista os nomes por trás da revolução secreta do disco sound, desde estudiosos a Djs, a lendas como Gloria Gaynor e os The Village People, desenterrando imagens de arquivo de festas obscuras.
A extraordinária vida e carreira do pioneiro do heavy metal e ícone cultural Lemmy Kilmister, a força da natureza por trás da influente e duradoura banda Motorhead. Olliver e Orshoski seguiram o incansável guerreiro da estrada ao longo de três anos, do ca
Musicbox Club Docs é uma série de documentários de 60 minutos que abordam um artista, as suas influências, o seu processo criativo e o seu trabalho, tendo como cenário a cidade de Lisboa. Para revelar alguma da melhor música que se faz actualmente em Po
O documentário do vídeo-artista Charles Atlas centra-se na aclamada digressão pela Europa da banda Antony and The Johnsons e explora o espectáculo no seu epicentro, como um subtil terramoto de androginia. Um exercício visual próximo das músicas compostas por Antony, que tem colaborado com Atlas nos últimos anos, Turning mergulha no universo feminino. No palco, uma plataforma mostra modelos nova iorquinos que são filmados por duas câmaras e os seus retratos ao vivo são projectados como pano de fundo à actuação. O resultado é uma composição transcendente de síntese, cheia de camadas. Antony precisava de ganhar algo fora de si, do universo que criou, explica, e Atlas traz esta mais-valia criando um momento mágico, transformador.
Para esta segunda série foram escolhidos cinco artistas, representando cinco géneros musicais diferentes: Diabo na Cruz, Pop Dell¬¥Arte, Dj Ride, Linda Martini e Dead Combo. Este é sobre os Linda Martini.
O terceiro título da segunda série “Musicbox Club Docs ” é dedicado a DJ Ride.