Uma cine-viagem pelas respostas de Paulo Varela Gomes, António Vaz Pinto, Paulo Borges, Agostinho da Silva, António Bracinha Vieira, Herman José, José Luis Judas, Ruben de Carvalho, Irmãos Catita, mineiros Neves Corvo, demolidores do Chiado, trabalhadores alentejanos, etc.
Secção: Herói Independente
Relatóryu de uma invasão alienígena kamuflada sob a forma de alucinações. Este relatóryu foi-nos komunicado pela Liga das Pessoas Normais através de 1 aqua-portal inter-dimensional modelo AKáCYO-RPTO7363666.
Ficção linear katódyka. Um pacato pai, em busca desesperada do seu filho pelos meandros de um underground lovecraftiano, sofre um violento processo de transformação.
Um movimento.
Nas mítikas ruínas do Chiado a enfermeira Penelope Kruxis enfrenta caso raro de mutação kontagyosa. Patrocinado por Mutex Spray Anti-mutante¬Æ.
Cine-diário: uma manifestação pela Palestina em plano único. Feito originalmente para uma instalação de Luciana Fina, para o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
Vista do apartamento, a luz era azul. Paris era esses telhados. Esta é uma história sobre o amor e sobre histórias de amor. Sobre estática e electricidade. Sobre a dor de deixar partir e a tentativa de reconciliação. Um homem americano está obcecado por uma mulher francesa obcecada por cinema. O filme é a reconstituição experimental de um caso amoroso, através de fragmentos e distorções da memória. Imagens de filme são transformadas em pinturas electrónicas. As lendas e mitos do amor romântico são desconstruídos (em pano de fundo, estão Paris e Hollywood). PARIS X 2 é também sobre o amor pelo cinema ser destruído pelo vídeo. Ela disse: Estas imagens são roubadas. Não devem ser encaradas de alma leve.
Cine-diário de uma exposição de camas no Hospital Júlio de Matos.
PHANTOM LIMB é um objecto de catarse, onde, ao longo de 12 capítulos, o realizador Jay Rosenblatt recorda como, 40 anos antes, a morte do seu irmão o afectou a si e aos seus pais. A memória desta morte é também pretexto para uma colecção de reflexões pessoais sobre dor e perda.
Fé e medo. Aos vossos abrigos. Uma resposta ao 11 de Setembro.
Sebastian é um yuppie rico e mimado cujo passatempo preferido é vaguear pelos bares e cafés duvidosos de Viena e seduzir jovens mulheres com histórias delirantes mais ou menos reais. Mas quando Pia, a sua mais recente conquista, surge no seu caminho, Sebastian sente-se desarmado. Entre o romance e a misantropia, escolhe a última: apenas por gozo, ele e o seu amigo Alex apanham um bêbedo inconsciente do meio da rua e levam-no até à República Checa, onde o abandonam sem qualquer documento que prove a sua identidade. Pia, incrédula com o acontecimento, decide salvar este homem, Kallmann, um poeta sem eira nem beira, cujos delírios alcoólicos resultam, geralmente, em tentativas delirantes e agressivas de vender os seus poemas nas ruas. Perdido numa pequena cidade de fronteira, sem saber para onde ir nem para quem se voltar, Kallmann vagueia sem direcção, tentando perceber o que lhe aconteceu. O frio aperta, a neve cai, mas nada demove Kallmann de, pelo menos, ensaiar um regresso a casa. Sem sucesso. Só que Kallmann ainda não o sabe, mas é nas estepes checas, e em pleno Inverno, que vai ter uma revelação‚Ķ
Uma colagem de imagens aterradoras sobre nascimento, morte, sexo e suicídio. Um murro no estômago.
Um caleidoscópio alucinante de imagens e uma frase repetida como um loop: Take a chance. Don’t do it. This is América. Do it. Um poema visual e um comentário à América.
Em incerta época apokaliptika um macaco confronta-se com um romano no estádio Municipal de Braga da autoria do arquitecto Eduardo Souto Moura. Um micro-filme rodado durante os intervalos de STADIUM.
Uma rua em Oakland. É bem cedo pela manhã. Um movimento. Música. Alguns sons. Alguém pinta a parede de um estúdio. Cores. Televisões estragadas. Uma rua em Oakland. É bem cedo pela manhã. Uma música diferente. Colombo. Fim.
Os universos futuristas, protosurrealistas, sensacionalistas e modernistas de Almada Negreiros. U ke é ser futurista no final do século XX?
Um olhar sobre o difícil e doloroso processo do crescimento e socialização masculina e que explora as crueldades a que os rapazes se sujeitam uns aos outros. O filme levanta questões de género e provoca uma reflexão sobre como a sociedade pode privar os rapazes da sua integridade. Ao longo do seu processo de formação, os rapazes tornam-se emocionalmente desligados e alienados do seu lado feminino, tornando-se, muitas vezes, agressivos, destruidores e desestruturados. THE SMELL OF BURNING ANTS ilustra como os rapazes são socializados através do medo, poder e vergonha.
Vim a Abasto e filmei a construção do centro comercial, os homens a trabalhar e a descansar. Mais tarde, filmei as pessoas em passeio e às compras. Alguns cães no parque e pessoas a praticarem tai chi chuan.