“Caracol,sobe o monte Fuji, mas lenta, lentamente!”
Secção: Herói Independente
Um (falso) documentário ilustra a banalidade do mal. HUMAN REMAINS traça retratos íntimos de cinco personalidades que marcaram o século XX: os ditadores Adolf Hitler, José Estaline, Mao Tse Tung, Benito Mussolini e Francisco Franco. Detalhes das suas vidas privadas (a libido de Mao, a flatulência de Hitler, ou a pequena estatura de Estaline, por exemplo) são narrados por cima de uma colagem de imagens de arquivo revelando que até os mais monstruosos homens realizam as mais mundanas e comuns actividades.
Uma tarde na gelataria. Protagonistas: uma criança de dois anos, um cone de gelado e uma t-shirt branca e limpa.
Um filme sobre paternidade e o laço entre um pai e a sua filha pequena. O realizador documenta os primeiros dezoito meses de vida da sua filha. Em I USED TO BE A FILMMAKER, a pequena Ella é a protagonista de uma aula de cinema.
Este é o terceiro de uma série de filmes protagonizados por Ella, a pequena filha do realizador Jay Rosenblatt. Aqui é-nos revelado o seu amor por doces e por Charlie Chaplin.
Há histórias à solta que nunca chegam aos livros ou ao cinema, e que apenas habitam na nossa cabeça. Mas, e se de repente, um anúncio de jornal pedisse para apresentarmos as nossas ideias para um potencial filme? Foi isso precisamente que Michael Glawogger fez. De entre uma grande diversidade de propostas, Glawogger escolheu 12 candidatos – 11 homens e uma mulher. Perante a câmara do realizador, os autores revelam as suas obras, contos de crime e terror, fantasia e erotismo, sangue e vampiros, melodrama e roadmovie.
Quatro dias em Viena. Quatro dias de notícias do mundo inteiro. Em casa, damos à luz, ensinamos as nossas crianças, lavamos os nossos mortos, ou esperamos, simplesmente, pelo autocarro. Mas as imagens que vemos na televisão durante esses dias, são o oposto destas: um ferry que se afunda nas Filipinas, Saddam Hussein condecora os seus soldados e, em Viena, há uma guerra que nunca aconteceu.
Excertos de Cine-coreografia musical de Paulo Ribeiro. Intervenções transformadas pela musika trans-real de Nuno Rebelo. Viagens à Serra da Estrela e a Kanas de Senhorim!
Mini-filme musical a partir de 3 músicas de Lello Minsk e Shegundo Galarza. Com Manuel João Vieira e Suzy Peterson.
Durante um opulento e luxuriante banquete, repleto de um contingente de criados, onze mimados convidados participam no que parece ser uma ritualista carnificina culinária. Nesta fantasmagoria de outro mundo uma inesperada sequência de acontecimentos desestabiliza a infindável sinfonia de abundância.
Clip remix de ynédito cine-diário super8 Impending Doom. Os Funerais do Papa e de Àlvaro Cunhal musicados por Legendary Tiger Man com os Dead Combo.
3 mysteriozos magus da dimensão kalyfornyana aprezentam alternativas à koncepção linear klássika do tempo, durante a sua estadya em Lisboa 94. Os resultados do 23º Kongresso do Tempo foram revistos e restruturados três neuroH-anos depois.
É bem cedo pela manhã em Tóquio. Um corredor vazio. Um homem e uma mulher. São Tetsuro e Aki. O casal encontra-se ao pequeno-almoço, há uma troca de palavras e apressam-se a sair para o trabalho. Esta é a sua rotina diária. Alguns dias mais tarde, Tetsuro recebe um telefonema do seu filho, Shun. A sua ex-mulher teve um acidente e tem que ficar internada durante um mês no hospital. Tetsuro não tem outra opção senão trazer o filho de ambos para casa. O mal-estar começa a instalar-se: Aki não foi consultada, não conhece o pequeno Shun, e sabe que será ela quem tomará a seu cargo os cuidados com a criança, obrigando-se a fazer concessões profissionais. Mas como equilibrar a sua carreira e o seu novo papel como mãe? Novas e inesperadas tarefas em casa, e inúmeras responsabilidades no trabalho, parecem-lhe difíceis de conciliar, e Aki começa a reflectir sobre si própria e sobre a sua relação, temendo não conseguir sustentar esta situação.
No início deste novo milénio, e pela primeira vez na história da humanidade, a maioria das pessoas vive em grandes centros urbanos. Bombaim, México, Moscovo e Nova Iorque, quatro exemplos de metrópoles excessivamente povoadas, são monstros simultaneamente sedutores e repelentes. Esta contradição insinua-se nas vidas das suas populações, e na sua luta diária pela sobrevivência. Apesar da distância cultural e geográfica, partilham problemas como a prostituição, a falta de casa, o crime e a toxicodependência. Mas têm também em comum a resistência e a esperança, a coragem e a dignidade. Porque se este é um documento sobre trabalho, miséria, violência, amor e sexo, é-o também sobre a beleza das pessoas.
Há ofertas irresistíveis, sobretudo se implicam ganhar dinheiro fácil, aventura e diversão. Mao, pelo menos, pensa assim, e propõe ao seu grupo de amigos fazer um filme pornográfico : Johan, que escreve cartas de amor anónimas a mulheres, a egocêntrica Martha, e Mara que tem a experiência do seu lado, quando faz saber aos restantes que, no final do liceu, teve sexo em grupo. A ideia não oferece resistência, e a imaginação começa a fervilhar. Um filme porno sim, mas um porno intelectual, com actores a recitar Camus e Kant. Após algumas dificuldades iniciais, o grupo acaba por desenvolver uma vontade de ferro em terminar o seu trabalho. Mas se o sexo é para eles fácil, no amor ainda têm que percorrer algum caminho.
Uma gata fantasia com as suas vidas passadas.
Sátira de Eric Satie ao mundo burokratizado dos artistas – funcionáryus – públikus. Filme koncebido em workshop com os alunos da Escola Superior de Teatro e Cinema, para espectáculo teatral.
O projecto de filme O Homem-Teatro nasceu de um desafio lançado pelo Teatro Nacional de São João, em Fevereiro de 2000. O projecto teve diferentes formatos até que, alguns meses e uma direcção depois, se firmou num filme de autor. Em formato documental, tem como ponto de partida a vida e obra de António Pedro, surri-artista multifacetado e figura fantasma da história do Teatro do Porto e de Portugal.