O realizador Martin Scorsese fala cândida e apaixonadamente de um das suas mais formativas influências: Elia Kazan. Utilizando excertos criteriosamente escolhidos de filmes de Kazan e material de arquivo de entrevistas do próprio cineasta, os co-realizado
Não é possível classificar uma obra como obra-prima quando ela é criada, já que muitos anos têm que passar para que se possa determinar se um trabalho artístico é de facto uma obra-prima.
Ao longo de um ano de trabalho, um grupo de dez actores e um realizador de cinema vão trabalhar em conjunto na criação das personagens e da estrutura do argumento do que virá a ser um novo filme. Em longas sessões de discussão, e depois de ensaios e suces
O templo do cinema Luxor, construído em 1921 em Paris e inspirado na arquitectura egípcia, foi brevemente convertido numa discoteca antes de ser votado ao abandono nos anos 1990. Sob a forma de um “making-of”, o filme dá a ver uma visita guiada do local.
Se o vosso conhecimento das histórias clássicas de vampiros se limita às lendas de “Nosferatu” de Murnau e “Drácula” de Bela Lugosi, é altura de saberem que elas se baseiam na realidade e este acutilante documentário prova-o. Os vampiros existem, vivem tr
Marie Rivière é uma presença regular nos filmes de Eric Rohmer. Fez a sua estreia no filme dele “Perceval le Gallois”, drama poético ambientado na Idade Média. Como protagonista, o seu primeiro papel foi como mulher de um jovem estudante ciumento em “La F
O mar e o cinema eram as únicas formas de sair da ilha. O olhar documentarista de Blaufuks conduz-nos a São Vicente (Cabo Verde), pelas memórias que o cinema deixou nesta ilha. Assente num interessante trabalho de pesquisa, tanto pela riqueza dos depoim
Um documentário de Laetitia Mikles sobre a realizadora japonesa Naomi Kawase.
Um documentário experimental sobre Kenneth Anger, rodado no ano passado durante o festival de cinema toscano de Lucca.
Utilizando imagens fracturadas e ampliadas das seis cenas banidas de “Syndromes and a Century” by Apichatpong Weerasethakul, trata-se de uma espécie de relato sobre o absurdo de um acto de censura que ironicamente explora a fragmentada história da Tailândia. Sompot Chidgasornpongse foi assistente de Weerasethakul.
Uma fábula à volta de lugares abandonados por personagens tomadas de empréstimo aos filmes de Hitchcock. O espectador vagueia sozinho em espaços vazios, à procura do outro, que desapareceu.
Um encontro impossível com a história do cinema.
Este fascinante documentário faz a crónica do recente restauro das cores originais de 1902 do fabuloso Uma Viagem à Lua de Georges Méliès. Inclui entrevistas com cineastas contemporâneos como Costa-Gavras, Michel Gondry, Michel Hazanavicius e Jean-Pierre Jeunet sobre o significado do legado cinematográfico de Méliès.
Quando a vida de Jean-Claude Van Damme embate com a realidade de um assalto em Bruxelas, Bélgica, onde nasceu e ainda é considerado um ícone nacional, subitamente a mega estrela assume-se como um tipo vulgar, cheio de medos, contradições e esperanças. Como pode ele estar à altura do seu próprio mito? O que pode fazer um herói de cinema de acção quando a arma apontada à sua cabeça não está carregada com pólvora seca?
Uma paisagem musical fílmica sobre a esquina de uma rua no Rio, que utiliza fotografias, entre outros, dos pais de Bressane (tiradas entre 1909 e 1955) e os seus próprios filmes (realizados entre 1957 e 2005), cobrindo um tempo de ficção de quase um século. Aperana significa estrada errada. Uma ficção sobre uma ficção.
Usando imagens “das primeiras quatro décadas e meia de cinematografia”, de 11 arquivos do mundo, Gustav Deutsch construiu um musical “em cinco actos”. O cinema é: uma rapariga e uma pistola.
Johan Grimonprez põe Alfred Hitchcock como seu protagonista no papel de um professor de história paranóico, involuntariamente apanhado numa Ligação Dupla durante o período da guerra fria. “Double Take” dirige-se à global ascensão política do medo como comodidade, num conto de casais bizarros e negócios duplos.
Retrato de um filme (A Laranja Mecânica, nona longa metragem de Kubrick). Retrato de uma era (os anos 1960 da guerra do Vietname, dos movimentos de protesto juvenil e da escalada dos movimentos de insegurança nas sociedades ocidentais). Retrato de um cineasta (Stanley Kubrick, um realizador perfeccionista). A Laranja Mecânica é a obra de um visionário.