Campo de Víboras

Numa aldeia no nordeste de Portugal ocorre um drama inexplicável. Num jardim cheio de víboras é encontrada morta uma senhora idosa. A sua filha Lurdes desapareceu sem deixar rasto. Os rumores sobre o que se poderá ter passado e o destino da casa começam a espalhar-se rapidamente.

Cabeça D’asno

Cabeça D’Asno, entre o diário filmado e o ensaio sobre a natureza das imagens, é uma experiência sensorial em diferentes suportes cinematográficos.

Ascensão

A ascese formal de Ascensão, reduzida a três magníficos planos sequência, combina com a transfiguração mortificada da sua narrativa: o cinema como matéria de milagres.

A Guest + A Host = A Ghost

Duchamp formou o jogo de palavras A Guest + A Host = A Ghost, Jorge Jácome (Plutão, IndieLisboa 2013) continua a associação livre em equações visuais até chegar à solução.

Balada de um Batráquio

Depois de Rhoma Acans (IndieLisboa 2013), Leonor Teles regressa com Balada de um Batráquio em que, num gesto tão pessoal quanto activista, desfaz um dos preconceitos sobre a comunidade cigana.

Iec Long

“Iec Long”, nova curta de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, continua o percurso dos autores por Macau, usando o cinema para resgatar a sua memória perante um presente diferente.

Othon

Em “Othon”, Guillaume Pazat e Martim Ramos entram pelo antigo hotel Othon Palace, em São Paulo, para filmar a entrada de famílias de ocupantes de uma sociedade (aqui em micro-cosmos) à espera de acontecer.

The Last Analog Tree

Em “The Last Analog Tree”, Jorge Pelicano joga com a perspectiva daquele que filma e de quem é filmado no plano da natureza – campo de trabalho do realizador.

Um dia Cabouqueiros

“Um dia Caboqueiros” traz-nos aqueles que edificam os edifícios e os pousos eternos das nossas vidas, memórias de silêncio que ecoam em minas profundas.

Uma Rapariga da Sua Idade

A primeira longa metragem de Márcio Laranjeira não é apenas o retrato de “uma rapariga da sua idade”: é o retrato de uma geração inteira, à sua volta, que vive perdida entre as suas origens e os seus desejos adultos numa nova cidade, enquanto que as suas relações pessoais e familiares se vêem afectadas por um país condicionado por uma crise económica, política, e de ideias. “Uma Rapariga da sua Idade” é também, por isso, um filme inspirado na realidade da juventude portuguesa, nos dias de hoje, e que vive, aqui, pelas histórias de um grupo de pessoas repartido entre Lisboa, Viana do Castelo, e Nova Iorque. Retratos de uma geração, ainda sem futuro, à espera que a vida e os seus sonhos possam acontecer no presente e num futuro já não tão longínquo.

Cinzas e Brasas

Em “Cinza e Brasas”, Manuel Mozos entra pelo campo da literatura, com Isabel Ruth como Dulce Maria Cardoso, para filmar uma casa de escrita e memórias.

Para Lá do Marão

“Para lá do Marão”: uma população em extinção e uma terra, longe da vista, ameaçada pelo seu próprio desaparecimento.

Campo à Beira Mar

“Campo à Beira Mar” traça o fluxo humano entre o campo e o mar pelos traços da animação e da comédia.

Aula de Condução

André Santos e Marco Leão devolvem-nos a esfera onde se tem formado a maturidade de um jovem olhar: o da intimidade e o seu silêncio enquanto territórios cinematográficos.

Despedida

Tiago Rosa Rosso cria um jogo de absurdo, no último dia de praia, a partir das referências da infância e do humor nos códigos de comunicação da amizade masculina.

Gipsofila

“Gipsofila” é o espaço pessoal de uma avó visto pela câmara da sua neta (a realizadora Margarida Leitão): um ensaio sobre a sua memória através das palavras hesitantes de duas pessoas que se amam, que se filmam, e que partilham o mesmo sangue. Mas mais do que um olhar sobre o espaço solitário de uma casa, “Gipsofilia” é também o espaço exterior a ela: a solidão de uma realizadora que, das ruas exteriores onde a vida se vislumbra ao longe, encontra, em escuros corredores, um lugar para criar o seu cinema e filmar uma herança que talvez se julgava perdida: as histórias que deram origem à sua família e que alimentam, hoje, o seu olhar e o seu desejo de futuro.

Lei da Gravidade

A “Lei da Gravidade” encena uma ficção beckettiana, onde o absurdo toma conta de duas personagens à espera que o seu filme aconteça.