No momento em que Mikey, de trinta e poucos anos, é dominado por uma violenta crise pessoal, regressa ao seu antigo quarto na casa dos pais em Tribeca, Nova Iorque. Nesta intrigante mistura de história de ficção e revelações pessoais, menos é mais : Mikey está a caminho do aeroporto depois de uma visita aos pais quando decide ficar. Regressa ao velho edifício onde cresceu, em Manhattan, e volta ao seu quarto de criança, agora um espaço de arrumações. Mente aos pais sobre os motivos do seu regresso, telefona à mulher na Califórnia que cuida do bebé, que chora, e mente-lhe também a ela. Mikey parece ter sucumbido a uma grave crise pessoal.
Aurora chegou recentemente ao edifício e conhece o seu novo vizinho, José, no corredor. Dois encontros mais tarde, José convida-a para ver um filme em sua casa. Aurora aceita o convite, que acidentalmente acontece na noite de Natal. Acabam por jantar juntos, o álcool rompe o silêncio e começam a contar histórias pessoais um ao outro.
Quando a mãe de Daniel morre de cancro, ele não consegue entender o verdadeiro peso da sua perda. Mas durante o primeiro Natal sem ela, o rapaz divide-se entre a necessidade de encontrar o seu rasto e o esforço de lidar com um pai desajeitado. Inesperadamente, Daniel entra num momento da vida dos pais que talvez destrua, para sempre, a imagem terna que guarda da mãe.
As novas aldeias estão rodeadas por zonas industriais e estradas que dão um sentimento de conquista aos rapazes que aí crescem. O carro contra a sordidez partilhada entre amigos. Tuning, corredores de rua… Ali, são todos parecidos, só é preciso que tenham afecto pelos carros e que com eles… façam terreno.
Três criminosos adolescentes fogem de um reformatório juvenil. Tentando deixar o país [Roménia], cruzam-se com uma prostituta e um camionista.
Qual Ulisses desorientado, Marc não sabe como enfrentar a vida depois de terminada a carreira escolar. Por fim, a apatia e a frustração fazem com que aceite um curioso emprego na aldeia turística em que vive a sua avó. A relação que entre eles se desenvolve, e a súbita morte dela, tornam Marc consciente da necessidade de tomar as suas próprias decisões.
Uma prostituta é visitada pelo irmão adolescente homossexual e os seus dois cães. Ele confronta-a sobre a forma de ela viver depois de ter jogado Trivial Pursuit com a mãe no pátio. Ele não pagaria um cêntimo pelas suas mamas nojentas.
Uma velha e misteriosa senhora vive num apartamento de um quarteirão abandonado. Vive sozinha mas recusa-se a abandonar o local.
Um prostituto travesti de uma família de classe média do Texas espera clientes enquanto ouve Henry Gorecki e bebe uma mini Coca-Cola diet. A sua empregada, a ‚Äòmorango com cobertura de chocolate’, tenta acalmá-lo, apalpando-lhe o ‚Äòmaterial’ e os dois começam a fazer amor.
Um grupo de três ladrões jogadores, um dos quais cego, consegue arrombar um cofre. O cofre tem diamantes no valor de um milhão, mas a ganância preside à decisão de um jogo de roleta russa. O tipo que sobreviver ficará com os diamantes. O filme avança em sentido invertido em direcção ao princípio enquanto que a sua abertura se desenvolve como o clímaxe.
Ela é bela. É forte. Tem 36 anos e vem de África Ocidental. Vive num subúrbio de Copenhaga. Trabalha como prostituta. Todos os meses manda dinheiro à família. Tem saudades da família. Acredita em Deus. Come e fuma mais do que era seu costume. E lá fora está a chover.
Vassilis Galis tem medo de crescer. Snezana Tkatchenko tem medo de compreender. Sakis, a estrela de cinema, tem medo de sentir. Emily, a rapariga irlandesa, tem medo de recomeçar. Lauren, a esposa, tem medo de admitir. Agne, a professora, tem medo de falar. A Mãe tem medo de voltar.
Costica Arhir cria os três filhos na aldeia de Cui, República da Moldávia. A sua mulher partiu para Itália há três anos e meio para procurar trabalho, e não voltou a casa desde então. Metade da população activa deste país vive situações idênticas. Rodado entre Janeiro e Abril de 2007, este documentário usa elementos de ficção na narrativa e no trabalho de câmara, criando um palco onde as personagens se interpretam a si mesmas.
Um subúrbio ocidental de Paris, um grande parque sobre a cidade, o Sena em baixo, uma colina em Londres, a canção de uma melodia dissonante, amizade, a sombra destes sobre bandas britânicas, caras esquecidas, a cor da memória.
Por mais calma que a superfície do oceano aparente ser, de cada vez que atravessamos a linha que divide a terra e a água entramos num mundo inesperado e desconhecido. O nosso mundo permanece o mesmo pela altura em que voltamos a terra?
Sente-se culpado? O filme baseia-se na criação de uma linha de pedidos de desculpa verídica onde membros do público podem confessar-se anonimamente a rigorosamente nada, por telefone. A ideia surgiu do projecto desculpa em Nova Iorque, concebido pelo artista Allan Bridge. James Lees pegou no conceito e criou um filme híbrido, documental e experimental, com a linha telefónica por ponto de partida.
The Drift usa técnicas fotograma-a-fotograma para tecer uma absurda fábula sobre as impassíveis fronteiras americanas e o desejo de ir mais longe, muito depressa. As imagens são extraídas de livros em segunda mão encontrados em feiras da ladra para criar uma perspectiva alternativa sobre o que de facto se passou por trás do controlo da terra, o programa espacial, e o espírito americano.
Uma empregada de escritório desempenhando meticulosamente a sua rotina. Todas as pequenas vibrações do seu rosto. E um homem, esperando por ela atrás das janelas.
