Less than two hundred feet away from the prison cell of the world’s most famous political prisoner, a vigil group follows the outcome of the most important presidential elections of the last 30 years in Brazil.
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As three 19 years old friends get together, doubt grows over their long-lasting friendship.
During the summer of 1990 in Chile, a small group of families lives in an isolated community, in the aftermath of end of the dictatorship. In this time of change and reckoning, Sofía, Lucas and Clara struggle with parents, first love, and fears.
It’s summer on an amusement park in the Paris suburbs. A land of adventures, flirting and transgression for some, a place to hide out or take a break for others. It’s like a childhood kingdom waiting to be explored, resonating with the turmoil of today’s society.
After the austere revision of the historical film in the previous Jeanne la pucelle (1994), Rivette conceived Haut bas fragile under the sign of musical cinema. “Inspiration? MGM’s low budget films of the fifties, shot in four or five weeks, using sets left by other films; in particular a Stanley Donen film called Give a Girl a Break“(Rivette). Here is a film with a group of girls, songs and dance numbers. Anna Karina’s special starring suggests that Haut bas fragile also intended to evoke the “Nouvelle Vague spirit”. (Cinemateca Portuguesa)
In “The Kite”, we learn, through the relationship between the little boy and his grandpa, that none of us are here forever and also that death doesn’t mean the end of our journey.
Contando a história de um desertor francês que se alista num grupo de extrema-direita suíço, do qual mais tarde tenta fugir por amor a uma mulher, Le petit soldat foi um dos mais polémicos filmes de Godard, acusado à época de “fascismo” por parte da esquerda oficial e proibido em França durante três anos, pelas muitas alusões à Guerra da Argélia, então no auge. É também o filme do primeiro encontro de Godard com Anna Karina, que sempre que entra em cena rouba toda a luz à sua volta. E o filme do célebre aforismo que vem de um discurso sobre a fotografia, o cinema e a verdade: “a fotografia é a verdade e o cinema é a verdade a 24 fotogramas por segundo.” (Cinemateca Portuguesa)
A dupla portuguesa Rita Maia e Vasco Viana apresenta, em estreia mundial, “Batida de Lisboa”, uma viagem pelos subúrbios da capital. Neste documentário cheio de ginga, os realizadores dão-nos a conhecer a vida de uma série de músicos que vivem numa cidade com complexas lutas de identidade e que nem sempre lhes dá o devido reconhecimento. Aqui encontram-se diferentes gerações e origens, de Angola a São Tomé, de Cabo Verde à Guiné Bissau, representadas por antigos músicos de renome e jovens produtores cheios de energia.
A relação entre uma mãe e o filho, que vivem num veleiro, é perturbada pela chegada ao porto dum grupo de jovens que faz uma festa na embarcação adjacente. A mãe percebe que o filho vê neles uma promessa duma adolescência que nunca teve.
Nos anos 1970 a banda mais popular da Zambia eram os Witch, os The Beatles da África central. Com uma mistura de rock psicadélico e ritmos africanos, eles atraiam multidões que dançavam sem limites. Os anos passaram e deles ficaram apenas a nostalgia e as gravações. O vocalista, Emmanuel Chanda, começou a trabalhar nas minas, sonhando encontrar um filão, e nunca mais subiu aos palcos. Mas em 2016, o artista Jacco Gardner conseguiu entrar em contacto com ele e gravaram um novo álbum. Há coisas que nunca se esquecem e ser uma lenda da música é uma delas. Em estreia mundial no IndieLisboa.
Não é o rotineiro documentário sobre um artista, neste caso o cineasta Pedro Costa, nem tão pouco uma visão equilibrada da sua obra. Entre outros méritos, Sacavém dialoga com essa figura maior do cinema contemporâneo sem recorrer às habituais cauções (depoimentos de terceiros, evocação de prémios e reconhecimento crítico, etc.) ou procurar mimetizar o seu cinema. Júlio Alves encontra a distância justa para ler essa obra sem o peso da reverência ou do pastiche, ligando algumas personagens e objectos recorrentes desde Casa de Lava ao seu próximo filme, mostrando a continuidade entre a visão do realizador e o mundo que lhe serve de matéria e iluminando a singular forma de realismo assombrado por fantasmas e memórias que atravessa o cinema de Pedro Costa. A presença esquiva do próprio no filme de Júlio Alves é também ela exemplar de uma ética de trabalho solitária e artesanal de que os filmes são o testemunho mais eloquente. (N.S.)
Em “Os Últimos Românticos”, dois jovens homens confrontam diferentes pontos de vista sobre um mesmo acontecimento: um encontro sexual numa sala de cinema.
O universo das guitarras amplificadas e do som distorcido é um meio maioritariamente masculino. Mas se escutarmos melhor e com mais atenção, a história é outra. Dos anos 1950 até à actualidade, a realizadora Francisca Marvão abre o baú dos testemunhos vivos e dele começam saltar imagens e sons que nunca antes haviam entrado no cânone da música portuguesa. As miúdas andam por aí… a rockar como se não houvesse amanhã! “Ela é uma música” é uma viagem de descoberta pelo mundo do rock em Portugal, na voz das suas ilustres desconhecidas: as mulheres.
O Fim do Mundo parte de um esqueleto ficcional sobre um dado tempo no final da adolescência, para ser preenchido por um corpo documental – uma Setúbal industrial e a realidade presente de um grupo de jovens do bairro da Bela Vista. (Pedro Pinho)