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A Senegalese middle-aged man, unemployed, lives with his two wives and kids in Dakar. When he receives a money order from his son, working in Paris, bureaucratic problems arise in order to cash the money. Sembène turns his attention, for the first time, to the corruption of daily life in his country, fulfilling his dream to direct a film entirely spoken in his Wolof language. Despite censorship, the film received the international critics’ prize in Venice.
A vida simples de um tomateiro que finalmente cumpriu a sua missão. De toda a atenção que lhe foi dedicada nasceu um tomate – um único fruto. Toda a energia foi consumida na gestação daquela vida e chegou altura de a colher e pôr fim a uma esperança de uberdade. (Margarida Moz)
Fazem-se brindes e cantam-se os parabéns. A dada altura já há quem durma, quem leia, quem namore. O ambiente vai-se fragmentando cada vez mais. No final sobra apenas loiça suja e silêncio.
Estar à mesa é uma necessidade de muitos. Mas descrever uma vida toda através de uma mesa é bem mais complicado. Fazenda, mais conhecido pelo seu trabalho na ilustração, mostra que é possível fazê-lo de forma vigorosa. Sem diálogos e com uma qualidade cromática minimal, o filme aposta no design sonoro de Philippe Lenzini, criando-se atmosferas para dar atenção às múltiplas histórias provocadas pela animação de Fazenda e que se acumulam à volta desta “Mesa”. (Miguel Valverde)
O último filme de Sembène e segundo de uma planeada trilogia sobre o heroísmo da mulher africana. Numa pequena vila senegalesa, Collé Ardo, a segunda mulher de um próspero agricultor, prepara o casamento de sua filha. Eis que resolve acolher quatro meninas que procuram refúgio na sua casa para escapar ao ritual de “purificação”, que consiste na sua excisão genital. Tal atitude inicia um conflito que divide irremediavelmente os membros da sua comunidade.
Há uma mão cheia de filmes cuja representação de um experiência verdadeiramente nova iorquina inclui um exemplo de urinação em público: Kids, Frances Ha e, também, Moving. Mas a quintessência que este filme captura é bem mais abrangente e uma ilustração de como qualquer mudança – material ou emocional – é tão mais difícil quando solitária. Mesmo se o gesto for tão singelo como puxar um colchão escadas acima, se o consegues fazer em Nova Iorque, “you can make it anywhere”. (Ana Cabral Martins)
Um dia Sasha Svirsky recebe um email do seu irmão gémeo galáctico Galaction a pedir ajuda na luta contra o mal numa galáxia vizinha. Primeiro pensa que é spam. Depois começa a aventura. Uma animação genial e divertida, feita de explosões de cor e um rigoroso caos de imagens e de ritmo. Sete minutos de puro prazer. Chegarão para salvar o mundo? (Carlota Gonçalves)
Este filme não é falado e nem legendado em inglês.
Quase uma década após o seu último filme, Sembène assina o que seria o primeiro volume de uma planeada trilogia sobre o heroísmo quotidiano da mulher africana. Faat Kiné é mãe solteira numa Dakar moderna, plena de contradições e aspirações de mudança. Vive com os seus dois filhos, de dois ex-maridos, tendo de lidar não apenas com a pressão social da sua condição, mas também lutar pelas suas aspirações profissionais num mundo dominado pela condição patriarcal.
Este filme não é falado e nem legendado em inglês.