No meio de uma mãe natureza particularmente faiscante, há espectros que vagueiam, mantendo vivos rituais já esquecidos.
Secção: Novíssimos
Chegam as notícias do médico em relação a uma dor de costas e a vida mundana e solitária de Celeste é sobressaltada.
Descemos até ao Vale do Ave para conhecer as histórias das suas mulheres — especialmente da avó da realizadora — e a sua ligação às fábricas têxteis, no contexto que antecede o fim da ditadura.
Cosem-se, a linhas hábeis, desastres naturais que se ligam a desastres bem humanos. O humor, a morte, o medo são as teclas da composição.
Cinco amigos partem para umas férias aventureiras na costa do Alentejo. Mas o seu rumo leva-os para perto de alguém que Rita deseja mas teme reencontrar.
Vários encontros combinados através de dating apps, em Buenos Aires, tornados banda desenhada animada. Várias mulheres em busca de ternura, amor e sexo — com diferentes graus de sucesso, mas sempre com humor.
Neto e avó executam os gestos de uma balada rural sobre um encontro com a morte.
Sónia é uma jogadora de badminton portuguesa a contemplar uma ida aos Jogos Olímpicos. Mas a pandemia não é a única surpresa que muda os seus planos.
É através de uma exploração de filmes caseiros que o realizador revê a sua infância, através de um olhar que questiona a sua identidade de género, sem reconhecer quem foi.
A praia da nossa infância como refúgio quando as coisas mudam. Laura tenta regressar onde foi feliz, mas há a necessidade de criar um novo lar para si mesma.
Um casal observa dois amigos a caminho de uma festa.
Quando as amigas a desafiam, Iara aceita a provocação, mas vê-se numa situação mais desconfortável do que a que antecipava.
Um documentário na primeira pessoa – com narração e imagens de arquivo – que se concentra na celebração de aniversários passados da pessoa crescida que agora faz o filme e se questiona sobre quem foi e quem é.
Uma câmara que vagueia pelas ruas urbanas no breu da noite, conferindo uma qualidade alienígena ao território que nos é mostrado. Um espetáculo que tanto pode ser de dança como de culturismo. Um mundo de armas futuristas e caras pintadas. Eis Noctur.
Com uma introdução que parece inspirada nos mais atrevidos momentos Apatownianos, é um filme que evoca ao mesmo tempo um lugar – o homónimo –, as pessoas que nele vivem, mas, principalmente, um momento adolescente entre a inocência e o que virá no futuro.
A procura por um sítio onde se pode sentir a liberdade do escape. O mar, e os seres que o habitam, pode ser esse lugar.
Há coisas que nos falam sem ser a voz. Quando conversamos e tentamos
conhecer-nos uns aos outros, às vezes apenas nos tornamos mais estranhos. Este
filme começa quando o olhar, o gesto, o vento, permitem uma mãe, uma filha e um amigo, a perceber, ou a perceber que não faz mal não perceber.
Uma análise da relação do realizador com o pai e dos motivos pelos quais se afastou da casa onde cresceu. Às vezes é mesmo preciso avançar.