Uma utopia do consumismo em que somos reduzidos aos nossos gostos e características para nos melhor ser vendido o que (não?) queremos.
Secção: Foco Silvestre
Um vídeo composto por sampling sonoro e visual de notícias de todo o mundo, feito em colaboração com Painè Cuadrelli.
Um filme avant-garde japonês que é um poema-feito-cinema pela sua utilização de imagética surrealista, apresentando um olhar sensual pelo corpo humano.
Žižek discursa, mas a sua imagem é desconstruída até já nada, ou tudo, fazer sentido.
Uma apropriação-de-uma-apropriação de vídeos de Instagram, YouTube, videojogos e arquivos públicos que (re)compõe memórias naufragadas.
Uma exploração da identidade da mulher enquanto lésbica, que mistura a materialidade do filme com a tangibilidade do corpo feminino, criando uma estética própria.
Em jeito de libertação, ou exorcismo apoteótico, uma colagem de momentos de prazer sexual masculino.
Entre animais domésticos se passa um mês no campo, no sul de França. Um grupo de amigas aluga uma casa e vão aproveitando o verão.
O primeiro filme relacionado com a internet de Michael Brynntrup é um minuto de ode ao ritmo na era da reprodutibilidade. Walter Benjamin aprovaria?
A estranha sexualização de uma cadelinha cantora num filme para crianças, numa investigação fílmica ao som de Colette Renard.
O corpo de uma mulher a dançar, maquinaria a trabalhar e a sensualidade das formas, cada vez mais abstratas, no ecrã.
Numa referência a Fireworks de Kenneth Anger, cria-se uma movimentação erótica entre imagens pré-existentes e outras filmadas, com uma linguagem amorosa, uma dialética de nudez, de respiração pesada e de rendição do corpo.
Imagens de Um Cântico de Amor de Jean Genet são entrecortadas com imagens de cenas sexuais entre homens, levantando questões sobre subversão e tabus.
Filmado num telemóvel, uma aplicação tenta traduzir sinaléticas do francês para o inglês e é confundida sem piedade.
A realizadora masturba o assunto em debate, a sua vagina: Solitary Acts #4 reflecte sobre o toque através das memórias de adolescência e de trabalho directo sobre a película.
Um plano em profundo zoom que brinca com as definições de sexe (sexo ou órgão sexual) e thym (tomilho), que rima com a palavra inglesa para tempo (time), criando um jogo de palavras e imagens.
Na slot machine do capitalismo, não são as coisas mas o próprio consumo que é o nosso deus.
Uma mulher e o seu duplo num jogo de carícias.