Se Camille (Lola Créton) chora sozinha a perda de um grande amor, será por nem todos entenderem como uma jovem de 15 anos sente ter perdido o amor da sua vida. Talvez não sintam, ao contrário dela e de outros que também amam, que nada determina mais as nossas acções do que os nossos sentimentos. O seu amor de juventude, assim, não é apenas feito de luz – são dias de escuridão que se percorrem até saber viver com a ausência e amar de novo. E descobrir, por fim, uma vocação e a sua derradeira relação com o mundo. O amor de juventude é, por isso, a história de um amor que nunca morre e que vive, enquanto respirarmos, por outras maneiras.
Un amour de jeunesse
Mia Hansen-Løve
IndieLisboa 2015 • Herói Independente
France, Germany, Ficção, 2011, 110′