Quinze bailarinos, em tournée, dançam a peça Crowd da coreógrafa Gisèle Vienne. O palco é pista de dança, em homenagem às raves dos anos 90. Impulsos eróticos, encontros aleatórios, amor em super slow motion. O realizador documenta o seu trabalho, mas eis que a dança cai no abismo criativo do cinema. E as fronteiras – entre corpos, entre relações, entre palco e realidade – tornam-se cada vez mais fluídas, nesta jornada através da noite, do amor e da dança.
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If it Were Love não é apenas uma excepcional oportunidade, para quem não viu a sua apresentação em Lisboa, de conhecer o trabalho da coreógrafa Gisèle Vienne em Crowd. Aliás, talvez seja ainda mais valioso como revisitação minuciosa das suas personagens e movimentos, engenho brilhante que se deve a Patric Chia, que dirige o olhar do espectador para uma confusão entre realidade e ficção, ao filmar os corpos dançantes, mas também as conversas de bastidores. O filme provoca o mesmo transe em que estão as personagens, no palco ao som da música rave dos anos 90, e ninguém se quer libertar. Patric Chia continua a explorar o mundo das emoções humanas mais profundas, nas suas dimensões autênticas e performativas, com uma linguagem autoral vincadamente expressiva e singular. (Mafalda Melo)
If it Were Love não é apenas uma excepcional oportunidade, para quem não viu a sua apresentação em Lisboa, de conhecer o trabalho da coreógrafa Gisèle Vienne em Crowd. Aliás, talvez seja ainda mais valioso como revisitação minuciosa das suas personagens e movimentos, engenho brilhante que se deve a Patric Chia, que dirige o olhar do espectador para uma confusão entre realidade e ficção, ao filmar os corpos dançantes, mas também as conversas de bastidores. O filme provoca o mesmo transe em que estão as personagens, no palco ao som da música rave dos anos 90, e ninguém se quer libertar. Patric Chia continua a explorar o mundo das emoções humanas mais profundas, nas suas dimensões autênticas e performativas, com uma linguagem autoral vincadamente expressiva e singular. (Mafalda Melo)