Um conto de um chui criativamente paranóico, Bun, cujas ilusões ateiam a criatividade, cuja loucura solta liberdade. Quando um polícia desaparece misteriosamente o seu parceiro torna-se suspeito. O jovem inspector Ho investiga e recorre a Bun, seu ídolo, retirado da polícia depois da loucura dos seus métodos ter degenerado numa demência instável. Bun vê coisas: chama-lhes ilusões ou intuições de cortar a respiração. To e Kai-fai pegam nestas visões e integram-nas no enredo gráfico do filme com audácia formal. As composições de Lau para To são consistentes em brilho, subtileza, profundidade e uma grande raiva. A colisão da comédia negra e do policial cru num divertimento selvagem, hilariante e perturbante. (S. Kraicer)