Takumi deixou Toyama, na costa do Japão, há algum tempo. Regressa depois da morte do pai, que nunca quis que ele partisse. Passeia e visita agora os sítios e as relações que deixou para trás, com a melancolia de quem olha com outros olhos para o que foi tão familiar.
O regresso de Takumi à sua terra natal, Toyama, na costa norte do Japão, desencadeia uma série de memórias de um passado que já não vê. Não é tanto a aldeia que está diferente, mas ele mesmo. Em Toyama o tempo mudou, mas o ritmo permanece intacto como se ainda povoado pelas pessoas que partiram, da terra e do mundo. O filme acompanha a errância da personagem que nos cruza, distantes, com pessoas que não chegamos sequer a conhecer. (Margarida Moz)