Jeanne foi com a filha de seis anos para Maiorca porque era barato. E também para dar à filha algo interessante sobre o qual fazer o trabalho para a escola sobre as suas férias. Mas surgem frustrações que aproximam esta mãe do seu ponto de ruptura.
O desejo de fuga converte-se numa estadia de desespero para uma mãe que, com a filha de seis anos, parte para Palma de Maiorca durante um fim-de-semana. Alexe Poukine desenvolve o panorama psicológico, social e financeiro desta dupla, a partir de pequenos e subtis elementos. A humanidade dos encontros, a intratabilidade da criança, a necessidade de silêncio e o desmoronar de um passeio utópico fazem de Palma um filme tocante e emocionalmente complexo, onde a irritação e o deslumbre se colam à pele (como a areia). (Ricardo Vieira Lisboa)