A morte de Manoel de Oliveira deixou um enorme vazio no cinema português. João Botelho secou as lágrimas, passou do luto ao futuro e escreveu assim sobre o seu mestre: “umas vezes ele fez cinemacontemporâneo, mas a maior parte das vezes, mais radical, anunciou o que o cinema devia ser. Antes do tempo, apresentava o futuro”. Mas como o que se trata é da passagem da teoria à prática, o que nesta sessão se assistirá é a um documentário sobre o método e modo de filmar de Oliveira. Documentário de amor mas também documento: contra o esquecimento do maior dos cineastas portugueses.
O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu
João Botelho
IndieLisboa 2016 • Sessões Especiais
Portugal, Documentário, 2016, 80′