“Jogámos com as fontes da vida e perdemos”: uma confissão de “Jules et Jim” (1962), de Truffaut, ao falar do tempo eufórico da juventude, dos primeiros grandes amores e das barreiras que eles quebraram, fazendo-nos crer que nada era maior do que o cumprimento dos nossos sonhos perante a força dos nossos sentimentos. Aqui, a euforia e as suas transgressões encontrariam, também, a realidade da vida adulta e a precariedade de um tempo que se tinha imaginado sem fim. Esse “Eden” são os 20 anos de uma época de ouro parisiense – a french touch dos anos 1990 e 2000, onde viveram os Daft Punk – em que um DJ vive preso ao ritmo constante que marca a vida, o amor e a sua noite.