C apenas quer encontrar um ser com quem possa sentir a ternura da proximidade e intimidade. Em sucessivas fases, C vai descobrindo os altos e baixos de encontrar o que deseja para de seguida o perder. Entre a solidão e o tacto companheiro.
De C sabemos que não gosta de estar sozinho e procura companhia. Mas todos sabemos que na sociedade, à custa de tanto se procurar, às vezes as coisas não saem como estamos à espera. Este filme de animação de desenho tem um traço sólido, só aparentemente infantil, em que tudo o que se tenta construir cabe dentro da poesia eminentemente visual. Temos uma história, mas o que fica mais é a liberdade do desenho, que no fundo, é o limite da nossa imaginação. (Miguel Valverde)