Barbara Albert parte de um tema ambicioso: a teoria do caos, aplicada à vida quotidiana das suas personagens. A realizadora usa o famoso “efeito borboleta” de Edward Lorenz para dar vida a Bose Zelle. O bater de asas de uma borboleta desencadeia um tornado sobre o Golfo do México que provoca a queda de um avião com destino à Europa. Só há uma sobrevivente: Manu, uma jovem de 24 anos. Voltamos a vê-la cinco anos depois, a viver numa pequena cidade austríaca e a trabalhar num supermercado local. O círculo de pessoas à sua volta expande-se de acordo com as pessoas que conhece, de forma deliberada ou acidentalmente. Mediante as decisões tomadas pelos indivíduos, os destinos mudam, intersectam-se, misturam-se e podem tender tanto para a felicidade como para o infortúnio.
Böse Zellen
Barbara Albert
IndieLisboa 2004 • Competição Internacional
Áustria, Alemanha, Fiction, 2003, 120′