Transgressão. Um duvidoso apartamento suburbano. Imagens chocantes, mas, sobretudo, perturbadoras. A atenção centra-se em Rickard e no seu dolorosamente tímido filho Eric, um adolescente que gosta de música industrial agressiva e com ela passa a maior parte dos dias, isolado no seu quarto, numa presumível tentativa de se desligar do que se passa no resto do apartamento. Voyeurismo. O seu pai, um pornógrafo amador, está a filmar a sua mais recente obra com um amigo, Geko, e uma rapariga, Tess. O trio. Experiências que desafiam os limites de cada um. Obscuro. Marquês de Sade parece estar presente no realce dado à confusão que irrompe quando os códigos sociais são totalmente abandonados, embora o sentido de ritual e classe sejam aqui vir-tualmente inexistentes. As personagens são infantis, quase criminosamente inocentes. As únicas coisas com que parecem estar familiarizadas são a psicologia pop, a cirurgia estética e o jornalismo sensacionalista.