Cláudio Marques e Marília Hughes (Desterro, IndieLisboa 2013) propõem, em A Cidade do Futuro, um objecto feito de oposições. Por um lado, o documentário: a maior migração compulsória depois da Segunda Grande Guerra, quando cerca de 73 mil pessoas da região Norte da Baía foram deslocadas, para a construção da barragem do Sobradinho, durante a ditadura militar do Brasil; por outro lado, a ficção: três jovens, dois rapazes gay e uma menina grávida, formam uma família fora dos padrões e mal vista pela comunidade. Um filme sobre os mecanismos da mudança.
A Cidade do Futuro
Cláudio Marques, Marília Hughes
IndieLisboa 2017 • Silvestre
Brazil, Ficção, 2016, 75′