
Mark Rappaport (presença regular do festival) evoca a filmografia de seis décadas do actor americano Will Geer, character actor também conhecido pelo seu activismo em causas sociais: o avôzinho da América que era afinal gay e comunista. (a partir do texto da Cinemateca Portuguesa)
Paul Henreid ficou na história do cinema como aquele que cantou fervorosamente a marselhesa em Casablanca. Mas a sua carreira foi marcada por duas fases: o galã exótico (durante a guerra) e o terrível nazi (no pós-guerra). A história esquecida de uma vida dupla.
Quão neutra é uma tela branca? Muito pouco. Nela projectamos os nossos desejos, sonhos e receios. E será que a tela nos olha de volta? O cinema como uma estrada de dois sentidos.
Nos filmes sobre cinema o espaço da sala de visionamentos privados tornou-se uma recorrência. E quase sempre o que se projecta na tela é menos interessante do que se passa entre os espectadores. Estas particulares salas de cinema são locais onde as emoções fervem e os temperamentos explodem.
Chris Olsen foi uma criança-actor que trabalhou com alguns dos mais importantes realizadores dos anos 50, apesar de nunca se ter tornado uma estrela. Aos dez anos “reformou-se”. The Boy Who Cried faz parte da série de autobiografias ficcionais de Mark Rappaport.
O decano Mark Rappaport (cujo Tati vs. Bresson: The Gag é exibido na secção Director’s Cut) continua a inventar biografias fictícias para as grandes figuras do cinema. Desta vez, foi Sergei/Sir Gay Eisenstein.
Tati vs. Bresson: The Gag é um ensaio fílmico de Mark Rappaport (cujo Sergei/Sir Gay é exibido na secção Silvestre), onde se comparam os olhares de dois realizadores (aparentemente) muito diferentes.
Um ensaio sobre as actrizes e os espelhos nos filmes de Douglas Sirk.