Conrad Veidt — My Life

A nova autobiografia ficcional de Rappaport (The Double Life of Paul Henreid; Chris Olsen – The Boy Who Cried, IndieLisboa 2018) é sobre o actor germânico Conrad Veidt. A primeira imagem que nos vem à cabeça quando pensamos em Veidt é a do sonâmbulo Cesare, no filme Das Cabinet des Dr. Caligari (1920), obra precursora do expressionismo alemão. Contudo, Veidt atravessou todo o mudo e no sonoro procurou livrar-se do estigma do vilão germânico.

 

Anna/Nana/Nana/Anna

Por vezes, a cinefilia é encontrar num filme que antecede o sono alguém que não contávamos ver ali. Neste caso, foi a actriz Anna Sten, vedeta do cinema mudo russo, que surge aos olhos de Rappaport, anos depois, num filme dos anos 50 de Edward Dmytryk.

 

America’s Grandpa

Mark Rappaport (presença regular do festival) evoca a filmografia de seis décadas do actor americano Will Geer, character actor também conhecido pelo seu activismo em causas sociais: o avôzinho da América que era afinal gay e comunista. (a partir do texto da Cinemateca Portuguesa)

The Double Life of Paul Henreid

Paul Henreid ficou na história do cinema como aquele que cantou fervorosamente a marselhesa em Casablanca. Mas a sua carreira foi marcada por duas fases: o galã exótico (durante a guerra) e o terrível nazi (no pós-guerra). A história esquecida de uma vida dupla.

The Empty Screen

Quão neutra é uma tela branca? Muito pouco. Nela projectamos os nossos desejos, sonhos e receios. E será que a tela nos olha de volta? O cinema como uma estrada de dois sentidos.

Private Screenings

Nos filmes sobre cinema o espaço da sala de visionamentos privados tornou-se uma recorrência. E quase sempre o que se projecta na tela é menos interessante do que se passa entre os espectadores. Estas particulares salas de cinema são locais onde as emoções fervem e os temperamentos explodem.

Chris Olsen – The Boy Who Cried

Chris Olsen foi uma criança-actor que trabalhou com alguns dos mais importantes realizadores dos anos 50, apesar de nunca se ter tornado uma estrela. Aos dez anos “reformou-se”. The Boy Who Cried faz parte da série de autobiografias ficcionais de Mark Rappaport.

Serguei / Sir Gay

O decano Mark Rappaport (cujo Tati vs. Bresson: The Gag é exibido na secção Director’s Cut) continua a inventar biografias fictícias para as grandes figuras do cinema. Desta vez, foi Sergei/Sir Gay Eisenstein.

Tati vs Bresson: The Gag

Tati vs. Bresson: The Gag é um ensaio fílmico de Mark Rappaport (cujo Sergei/Sir Gay é exibido na secção Silvestre), onde se comparam os olhares de dois realizadores (aparentemente) muito diferentes.