31 Agosto – 2 Setembro 2020, online
Em 2020, no decorrer da pandemia mundial de covid-19, a plataforma de indústria terá lugar inteiramente online.
A sessão de pitch do Fundo de Apoio ao Cinema e do Cine Cerca terá lugar no dia 1 de Setembro, às 14:00 (horas locais) no Zoom e está aberta a todos os profissionais interessados após inscrição, independente de estarem acreditados na indústria do festival. Inscrições abertas aqui.
Os detalhes dos filmes e projectos estão disponíveis no livro de projectos de indústria.
Lisbon Screenings
As Lisbon Screenings, organizadas pela Portugal Film – Agência Internacional de Cinema, é uma actividade que pretende dar visibilidade ao mais recente cinema português. Concentrando no mesmo lugar filmes, produtores, realizadores e decisores internacionais, estas sessões apresentam uma selecção de novos filmes, curtas e longas metragens, a directores e programadores de festivais, convidados exclusivamente para o efeito.
Mais informações e programação completa em: indielisboa.com/lisbonscreenings
Fundo de Apoio ao Cinema
Criado em 2011, o Fundo de Apoio ao Cinema é um instrumento complementar de apoio à pós-produção de filmes portugueses. As equipas dos nove projectos do seleccionados apresentar-se-ão perante um júri internacional durante o IndieLisboa para a realização de um pitch que ajudará a definir os vencedores dos prémios a concurso, a saber: apoio financeiro de €1.500 (Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa (Porto)), serviços de pós-produção de som (Digital Mix Música e Imagem), €6.000 para criação de música original (Fundação GDA), e serviços de pós-produção de imagem (The Yellow Color).
Mais informações e projectos seleccionados em: indielisboa.com/fundo
Cine Cerca
O IndieLisboa associa-se à primeira edição da iniciativa integrando os quatro criadores seleccionados nas suas actividades de indústria com o objectivo de promover oportunidades de co-produção, financiamento, colaboração artística e circulação internacional dos seus projectos actualmente em fase de desenvolvimento.
Projectos seleccionados
Jugend
Mariana Gaivão, longa, documentário, Portugal, Alemanha, República Checa, produção: Primeira Idade
Louise et sa mère
Agnès Merlet, longa, ficção, animação, França, co-produção: Amorce Films
Malo
Maxime Martinot, longa, ficção, França, Portugal
O Tubérculo
Lucas Camargo de Barros, longa, ficção, Brasil, produção: Fratura Filmes
Mariana Gaivão
Nascida em Lisboa, estudou fotografia no Ar.Co e realização na Escola Superior de Teatro e Cinema. Mariana Gaivão começou o seu percurso como montadora, tendo colaborado em filmes exibidos e premiados mundialmente em festivais como Cannes, Berlim, Veneza e Locarno. A sua primeira curta metragem, “Solo”, venceu, entre outros, o prémio para Melhor Curta-Metragem Internacional do Festival du Nouveau Cinéma de Montreal, o qual lhe encomendou “First Light”, carta-branca para a abertura da 42ª edição. A sua mais recente curta-metragem, “Ruby”, venceu o Prémio para Melhor Realização no Curtas Vila do Conde – International Film Festival e estreou na Selecção Oficial no IFFR – International Film Festival Rotterdam, 2020.
Agnès Merlet
Agnès Merlet é uma realizadora francesa. Depois de estudar Belas-Artes em Orléans, estudou no IDHEC e começou por fazer curtas metragens, entre as quais “Poussière d’étoiles”, que recebeu o Prémio Jean Vigo, em 1986. A sua primeira longa-metragem, “Le Fils du requin”, recebeu um prémio nos Awards do Cinema Europeu em 1994, na categoria Melhor Filme. O biopic “Artemisia” (nomeado para os Golden Globes em 1998) consolidou a sua importância internacional como cineasta feminista, seguido de dois filmes de género, rodados em inglês, “Dorothy”, com Carice Vanhouten (“Livro Negro”, de Verhoeven) e “The Last Son”, com Rachel Hurd-Wood (“O Perfume – História de um Assassino”, de Tom Tykwer) e Harry Treadaway (“Aquário”, de Andrea Arnold). Actualmente está a desenvolver dois filmes em França, “O Homem que Treme” e “Louise et sa mère” (que mistura ficção e cinema de animação).
Maxime Martinot
Após quatro anos de formação em marcenaria, que o iniciaram tanto no artesanato como na história da arte, Maxime Martinot (1989, França) ingressou numa escola de cinema em 2008. Ali conheceu os seus futuros colegas, com os quais viria a trabalhar em vários projectos cinematográficos, trocando e partilhando os papéis no processo de produção. Entre 2012 e 2015 colabora com o Collectif COMET, em Paris, que produz filmes com um espírito de independência e de liberdade criativa. Durante os seus quatro anos de estudos universitários, até 2014, realizou várias curtas metragens, do ensaio à experimentação. Em 2014 estreou a sua primeira longa metragem, “Trois contes de Borges”, no FIDMarseille, mais tarde estreada nos cinemas em 2018. Vive e trabalha entre Lisboa e a Bretanha.
Lucas Camargo de Barros
Realizador, argumentista, montador e produtor, Lucas Camargo de Barros (1987, Brasil) licenciou-se em cinema pela FAAP, antes de iniciar o mestrado em Estética e Estudos Artísticos na NOVA FCSH (Lisboa). As suas seis curtas metragens foram exibidas nos principais festivais brasileiros e em 2012 foi seleccionado para o Talent Campus Buenos Aires. “O Pequeno Mal” (2018), primeira longa metragem co-dirigida com Nicolas Thomé Zetune, estreou no FIDMarseille na competição internacional e exibido no Festival de Brasília. Diretor-fundador da Fratura Filmes, investe em projectos arrojados que lidam com amor e sexualidade com forte exploração da linguagem cinematográfica, tanto documental como ficcional, exibidos em festivais como Roterdão, Queer Lisboa, Rencontres de Toulouse, Visions du Réel e Festival do Rio. Vive e trabalha entre São Paulo e Lisboa.
Mais informações em: cinecerca.com