“Eu fodo melhor do que Deus”. Esta foi a frase do argumento de Turks fruit que fez com que, alegadamente, o pai de Paul Verhoeven se recusasse a ver a obra do filho. Seja como for Turks fruit permanece como o filme mais visto até hoje em todo o cinema holandês, tendo recebido nove nomeações aos Óscares. Filmado sobretudo em flashback, com luz natural e câmara à mão, e traduzindo uma relação tempestuosa do realizador com o director de fotografia Jan de Bont, estas “delícias turcas” contam o romance entre um mulherengo escultor (Rutger Hauer) e uma mui bela jovem.