Um filme de terror filosófico. Uma alegoria ao mundo contemporâneo. França, século XIX. O jovem Jean Berlot acabou de perder a sua mãe, falecida num asilo de loucos. Antes de regressar a casa, Jean instala-se numa estalagem. De noite, tem um sonho, cheio de vívidas imagens, o mesmo sonho que o aflige de tempos a tempos: dois funcionários de um hospital tentam enfiá-lo num colete de forças. Berlot luta violentamente, e, quando acorda, descobre sempre que o quarto foi demolido. Um dos hóspedes da estalagem, o Marquês, testemunha o pesadelo de Berlot e os resultados catastróficos do mesmo. Paga por todos os estragos e convida-o para o seu castelo. Durante a viagem, o Marquês escuta atentamente a história do jovem: após a morte do pai, a sua mãe, que era bastante mais nova, enlouqueceu de desgosto. Desde aí, Jean angustia-se com o medo de, também ele poder acabar os seus dias num asilo. Mas a estadia no castelo do Marquês será para Jean uma odisseia terapêutica. Depois de assistir a uma orgia blasfema, e a um funeral pouco ortodoxo, o Marquês ajuda Jean a conquistar os seus medos, conduzindo o seu hóspede a um asilo onde todos os pacientes gozam de absoluta liberdade e os funcionários estão trancados atrás de grades.