Em 1970, na cidade de Hull em Inglaterra, nasceu um colectivo artístico que iria desafiar o mundo da arte. COUM Transmissions, liderado pelos artistas Genesis P-Orridge and Cosey Fanni Tutti, trabalhavam na área da performance, desafiando os limites impostos aos temas do sexo, pornografia e violência. Quando se viraram para a música criaram a banda Throbbing Gristle, precursora da electrónica industrial. Este é um documentário sobre o seu trabalho.
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No ano em que o mundo viu desaparecer, com 70 anos, Genesis P-Orridge, fundador dos pioneiros COUM Transmissions e Throbbing Gristle, que se assumia como um ser “pandrógino” na sequência de uma peculiar intervenção cirúrgica de fusão corporal com a sua mulher, este filme conta, pela primeira vez, a história destas bandas através das palavras do próprios elementos. Um grupo de artistas e músicos que trabalharam em diversas vertentes ao longo de muitos anos e que estiveram na génese da música industrial, na Inglaterra da década de 70. A principal ideia era fundir a arte com a vida e defender a libertação pessoal completa – a qualquer custo. Adoptaram novas identidades, levaram a arte ao limite, inventaram um novo género musical, confrontando tabus sobre o sexo, a moralidade e o lado sombrio do ser humano. Toda uma postura e acções que causaram indignação e escândalos na imprensa e na opinião pública e a acusação por parte de políticos de serem “os destruidores da civilização”. Um filme sobre um marco indiscutível na génese da música industrial e nas artes em geral. (Helena César)
No ano em que o mundo viu desaparecer, com 70 anos, Genesis P-Orridge, fundador dos pioneiros COUM Transmissions e Throbbing Gristle, que se assumia como um ser “pandrógino” na sequência de uma peculiar intervenção cirúrgica de fusão corporal com a sua mulher, este filme conta, pela primeira vez, a história destas bandas através das palavras do próprios elementos. Um grupo de artistas e músicos que trabalharam em diversas vertentes ao longo de muitos anos e que estiveram na génese da música industrial, na Inglaterra da década de 70. A principal ideia era fundir a arte com a vida e defender a libertação pessoal completa – a qualquer custo. Adoptaram novas identidades, levaram a arte ao limite, inventaram um novo género musical, confrontando tabus sobre o sexo, a moralidade e o lado sombrio do ser humano. Toda uma postura e acções que causaram indignação e escândalos na imprensa e na opinião pública e a acusação por parte de políticos de serem “os destruidores da civilização”. Um filme sobre um marco indiscutível na génese da música industrial e nas artes em geral. (Helena César)