Uma bailarina brasileira tem problemas com dois revisores de comboio e é ajudada por uma advogada, que lhe serve de intérprete e com quem trava amizade nessa viagem a bordo do “Maine Océan”, encontrando-se os quatro, mais tarde, numa ilha onde improvisam uma festa. Os meandros narrativos de Maine océan tecem um filme de apurado sentido musical que novamente trabalha o movimento e as deslocações das personagens e de novo refere questões linguísticas. Produzido por Paulo Branco, com fotografia de Acácio de Almeida, é, segundo João Bénard da Costa, “um dos mais modernos dos filmes modernos”.(A partir do texto da Cinemateca Portuguesa)