“Na sua quarta presença no festival, Zwirchmayr baseia-se num texto de Jean Baudrillard para reflectir sobre a matéria e a forma. O corpo humano, o analógico da película encontram-se com uma condição sísmica, geológica. Solidez que parece estável, mascarando a volatilidade.
—
Antoinette Zwirchmayr cria um mundo em que o que importa são as texturas e as superfícies. Pedras negras e brilhantes que refractem a luz e salientam caras humanas. Rocha branca, suave e lisa onde corpos nus repousam. Um constante jogo de formas, cores e arquitectura marcado por uma tensão entre o inerte e uma qualquer erupção que se avizinha. (Ana Cabral Martins)
“