A segunda longa metragem de Milos Forman é típica das Novas Vagas da Europa Central, de que Forman é um representante ilustre. Forman recusa as alegorias, contrariamente a outros cineastas dos países comunistas, mas opta por uma narrativa “desconstruída”, onde as cenas não se resolvem de modo tradicional. Em O ÁS DE ESPADAS, como no seu filme seguinte, OS AMORES DE UMA LOIRA, Forman acompanha personagens jovens, outra caraterística das novas vagas. No caso deste filme, o protagonista é um adolescente canhestro e tímido, em plena educação sentimental e profissional. (Cinemateca Portuguesa)