António, Zé Maria e João vivem na Casa à medida que a constroem. Durante dois anos eles reiniciaram processos vezes e vezes sem conta, de acordo com as suas funções na Casa. As transformações de cada divisão obrigam a constantes mudanças na sua organização. As salas para refeições, para vestir ou descontrair mudam, assim como os seus habitantes. O tempo passa. Os moradores entram e saem de cena. A câmara não os segue, permanece, focada no particular. A luz natural invade os espaços geométricos, intensificando-se à medida que o trabalho avança. O som ambiente também muda. Os silêncios predominam. Os contrastes são cada vez mais fortes. No final, vemos os homens que fazem o filme para alguns, o trabalho para outros, ou simplesmente uma casa.
A Casa
Júlio Alves
IndieLisboa 2012 • Cinema emergente, Competição Nacional
Portugal, Documentário, 2012, 70'′