Finley Blake tem 33 anos, vive sozinha em Austin (nos EUA), quase sempre dentro de casa, e a sua ocupação é cam girl. Isto é, ganha dinheiro exibindo o corpo na Internet. Tudo na sua vida se faz na relação com os ecrãs e todos os gestos do seu quotidiano satisfazem o desejo de algum dos seus seguidores: de dormir a masturbar-se, de ir à casa de banho a dançar no varão. Finley é uma mulher orgulhosa do seu corpo e assume-se como trabalhadora do sexo sem qualquer pudor, mas em consequência disso foi-lhe retirada a custódia do filho. Um documentário delicado e respeitador.
Uma aldeia onde moradores silenciosos estão ocupados por tarefas repetitivas. Um bosque onde um bando de homens maltrapilhos parece esperar alguma coisa. E um homem, à noite, a fugir.
Num futuro próximo seremos capazes de encontrar refúgio em implantes de memória que nos permitam viver num mundo ficcional vintage. A morar nesta falsa realidade, recriada com imagens antiquadas, está uma mãe que decidiu apagar a morte da sua filha. Mas a criança ainda lá está, algures, escondendo-se nos espaços perdidos da sua memória. (Karim Shimsal)
Stella passa os dias em casa, a contar histórias para si. Vemo-la discutir teorias em voz alta ou cantar em frente ao espelho. A casa parece feita de uma só divisão, com a janela que dá para uma Manhattan a quilómetros de distância. A sublimar o aborrecim
