(Em parceria com o Festival Lisboa 5L)
O primeiro filme a cores de Truffaut une o humor negro do realizador francês e a moralidade do livro de Ray Bradbury, já várias vezes adaptado ao cinema, especificamente pela forma como a distopia da narrativa é retratada. É um mundo onde a literatura é banida por ser a fagulha que pode acender a chama da revolução, algo que é literalmente apagado por bombeiros dedicados à causa.
[a partir do romance de Ray Bradbury]
Apresentação: Osvaldo Manuel Silvestre
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Truffaut tinha como um dos seus temas a reflexão sobre a natureza da educação. Podemos constatar isso em filmes como Les 400 Coups ou Farenheit 451, como também nesta adaptação das memórias científicas de Jean Itard, um médico francês que, em 1798, encontrou numa floresta um menino de 12 anos – o “menino selvagem” – que havia estado até aí separado da civilização. Truffaut encarna o médico, o mestre, o pai Itard, nesse difícil processo educativo.
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Depois de “Les quatre cents coups”, Truffaut filmou a continuação das aventuras de Antoine Doinel. Ele apaixona-se por uma rapariga que conhece num concerto de música clássica, corteja-a, mas acaba por ser rejeitado quando se torna amigo dos pais dela. A apresentar em rima com “En fumée” de Quentin Papapietro. (a partir do texto da Cinemateca Portuguesa)