Tragam-me a Cabeça de Carmen M.

Ana, uma actriz portuguesa no Rio de Janeiro (interpretada por Catarina Wallenstein, que assina a realização com Felipe Bragança) mergulha no actual pesadelo político brasileiro, enquanto se prepara para encarnar o papel da fantástica luso-brasileira Carmen Miranda, num misterioso filme que se avizinha. Mas a mitologia colorida da Embaixatriz do Samba choca com o presente cinzento. Um filme que se interroga sobre uma utopia «pan-tropical e futurista», celebrando o «canibalismo cultural» que, nos tempos da ditadura funcionou como forma de resistência. E hoje?