Tum… tum… pschh… pschh… strá… tum… pschh. No palco, um ecrã de cinema e duas baterias muito atentas e divertidas. Enquanto as curtas metragens são projectadas, Quim Albergaria e Ricardo Martins dão som às imagens, captando o ritmo das histórias e reinventando as peripécias do enredo. Um diálogo único e irrepetível entre cinema e música, numa sessão mágica para o pequeno e grande público.
Baterista dos Paus, Quim Albergaria está habituado às exigências do público de palmo e meio: tem uma filha a quem dá música todos os dias. E Ricardo Martins, baterista que já tocou com inúmeras bandas, actualmente nos Pop dell’Arte, traz a experiência do ensino. A sessão abre com A Febre do Xadrez, (realizado por Vsevolod Pudovkin e Nikolai Shpikovsky) uma inesperada comédia soviética sobre a obsessão dos russos pelo jogo de tabuleiro, seguindo-se Polícias, um dos mais trepidantes filmes de perseguição do grande Buster Keaton. Duas obras primas do cinema mudo para rever ou descobrir ao som de duas baterias. Tum… tum… pschh… pschh… strá… tum… pschh. A sessão vai começar.