No Oeste de Portugal surge subitamente uma mulher misteriosa. Todos a tinham visto, mas ninguém sabia quem era. Mãe, fada, anjo, dona de uma vinha? Com recurso a depoimentos e imagens de arquivo, Lúcia Pires (Fauna, 2018) questiona a efabulação e a existência sem prova.
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“Era noite, a terra tremeu, uma bola enorme que girava como um disco e lá dentro uma figura de uma mulher”. Um dia há muitos anos uma mulher surgiu num lagar de um produtor de vinho e abençoou esse mesmo produtor com a sua melhor vindima. Quem será esta mulher sem nome cuja descrição ficou perdida no tempo? “A Rainha” é um filme sobre a veracidade dos contadores de histórias, uma reflexão e exercício sobre a sua própria forma enquanto filme. (Rui Mendes)
“Era noite, a terra tremeu, uma bola enorme que girava como um disco e lá dentro uma figura de uma mulher”. Um dia há muitos anos uma mulher surgiu num lagar de um produtor de vinho e abençoou esse mesmo produtor com a sua melhor vindima. Quem será esta mulher sem nome cuja descrição ficou perdida no tempo? “A Rainha” é um filme sobre a veracidade dos contadores de histórias, uma reflexão e exercício sobre a sua própria forma enquanto filme. (Rui Mendes)