O estilo fugidio e fragmentário de Virgil Vernier (“Orléans”, “Andorre” e “Mercuriales”, IndieLisboa 2013, 2014 e 2015) ganha agora, com “Sophia Antipolis”, uma dimensão poética altamente cativante. Composto em vinhetas sugestivas (que podem ou não estar ligadas) visitamos o homónimo parque tecnológico da Riviera francesa onde a luz do sol engana e uma mulher desapareceu. Cinco histórias que caminham para um apocalipse à beira mar. O fim está perto, o fascismo está a chegar, é hora de colocar implantes mamários, juntar-nos a um culto e descobrir o amor das nossas vidas.