Deutschlandhalle, Berlim, 20 de Novembro de 1971. A solitária figura de Kinski surge iluminada num palco vazio para recitar o seu texto Jesus Christus Erloser. A actuação marca a concretização de um projecto que o preocupara durante mais de 10 anos. É a época do movimento hippy; o musical Jesus Christ Superstar é um sucesso sensacional. Mas o Jesus Christus Erloser de Kinski não é um evento social. É suposto que seja uma leitura emocionalmente intensa, em concentração exclusiva na voz do actor. Um documento não só sobre uma geração que estava a questionar a autoridade, que tinha dificuldade na sua relação com a arte – mas também sobre um artista num ponto particular da sua carreira.