Ontem teve lugar a sessão “Programa Escolhas” do IndieJúnior, às 14h, no Cinema São Jorge. A Masterclass de Heddy Honigmann decorreu no Grande Auditório da Culturgest, às 15h, com Caroline Barraud. A realizadora mostrou excertos de alguns dos seus filmes, falou sobre alguns dos momentos mais marcantes da sua carreira e respondeu às questões do público.
Na Sala 2 do Cinema São Jorge falou-se sobre os “Estados Gerais do Cinema Português”. O debate, moderado pela jornalista Paula Moura Pinheiro, teve como convidados Inês de Medeiros, Pedro Costa, João Salaviza e Miguel Valverde, director do festival. Juntaram-se à discussão: Fernando Vendrell (produtor e vice-presidente da APR), Humberto Santana (produtor, presidente da APPA ‚ Associação Portuguesa de Produtores de Animação), João Tovar (director da Restart ‚ Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias), Luís Urbano (produtor), Manuel Damásio (director da Licenciatura em Cinema da Universidade Lusófona), Maria João Mayer (produtora, também a representar a APORDOC ‚ Associação pelo Documentário) e Pedro Borges (distribuidor e produtor ‚ Midas Filmes).
O filme Orly de Angela Schanelec, inserido na secção Observatório, esgotou ontem no Cinema City Classic Alvalade, às 21h45. Angola – Histórias da Música Popular e Kuduro – Fogo no Museke de Jorge António, da secção IndieMusic, também tiveram sala cheia, no Pequeno Auditório da Culturgest.
No Grande Auditório esteve A Religiosa Portuguesa, de Eugéne Green, apresentada por Rui Pereira, com a presença do realizador, do produtor, Luís Urbano, e a actriz principal Leonor Baldaque.
A noite terminou com um DJ set da equipa do IndieLisboa, no Cabaret Maxime, após a reprodução da mítica cena do bar do filme de David Lynch, Blue Velvet (1986), num cenário de veludo e neóns azulados, iniciativa da Leo Burnett, parceira do IndieLisboa’10.
Imagem: Kuduro – Fogo no Museke